Após 22 horas de negociação termina rebelião

De acordo com o tenente com a liberação na justiça da ação solicitada pelo Major Henrique de Souza Lima Jr., a tropa de choque juntamente com a tropa do 2º BPM adentraram o presídio e conseguiram conter os presos e regatar os seis agentes mantidos co...

Terminou no sábado, 5, por volta das 13 horas a rebelião que envolveu cerca de 360 detentos da Unidade de Tratamento Penal de Barra da Grota, localizado na cidade de Araguaína. A rebelião que teve início na tarde da última sexta-feira, 4 , quando um grupo de detentos rendeu sete agentes penitenciários, durou cerca de 22 horas e terminou com a liberação dos seis agentes penitenciários mantidos como reféns e um morto.

O Site Roberta Tum entrou em contato com assessor de comunicação do 2º Batalhão, tenente Clégio Valadares, que informou que por volta das 13 horas do sábado os presos que já estavam exaltados esfaquearam e jogaram de cima do telhado de um dos prédios do presídio o preso identificado como Damasceno.

“Este preso já havia sido jurado de morte por presos rivais, que aproveitaram a oportunidade e cometeram este ato inadmissível pela Polícia Militar antes da autorização da justiça liberar a invasão no presídio”, explicou. A Polícia Militar e bombeiros conseguiram regatar o preso que foi encaminhado para o Hospital Regional da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com o tenente com a liberação na justiça da ação solicitada pelo Major Henrique de Souza Lima Jr., a tropa de choque juntamente com a tropa do 2º BPM adentraram o presídio e conseguiram conter os presos e regatar os seis agentes mantidos como reféns com vida. Todos os agentes foram encaminhados ao hospital, mas sofreram apenas escoriações leves.

Saldo Final

Com o fim da rebelião o presídio ficou destruído, colchões foram queimados e paredes e selas quebradas. As principais exigências dos detentos foram melhorias na alimentação e infra-estrutura do local e mais tempo nas visitas das famílias. De acordo com o tenente a polícia ainda revista o presídio e os detentos serão transferidos para outros presídios do Estado.

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