Acontece na Assembléia Legislativa nesta terça-feira, dia 15, às 14h, no plenário da Casa de Leis, uma audiência pública, para debater assuntos referentes ao excesso de queda de energia na Capital. A proposta foi solicitada, por meio de requerimento de autoria do deputado Paulo Roberto (PR), aprovado no último dia 11 de novembro.Na audiência pública, foram convidados representantes da Eletronorte, Celtins, Procon, Secretaria da fazenda e Ministério Público Estadual.
Na oportunidade, também vão ser discutidos os valores cobrados pela energia elétrica consumida pela população e também a qualidade do serviço prestado pela Celtins. O assunto foi abordado na sessão matutina da quarta-feira, dia 9, pelo deputado Paulo Roberto que reforçou o convite a todos os parlamentares e destacou a importância da participação dos pares nas discussões.
“A audiência será de grande relevância, pois os consumidores precisam ter conhecimento e esclarecimento dos valores cobrados nas contas de energia elétrica. Essas variações de cobrança se repetem em várias residências, em que o consumo médio sequer foi alterado”, ressaltou Paulo Roberto. “Precisamos verificar os motivos das constantes quedas de energia e a falta de respeito com o consumidor devido a supostos atrasos e cortes de energia”, reclamou.
Alvo de debates
As quedas de energia tanto na capital como no sudeste do Estado tem sido o foco de discussão do deputado republicano que reiteradamente relata em plenário a falta de energia e critica a atuação dos serviços de energia elétrica do Tocantins da empresa.
Fonte de energia
O Tocantins é considerado um dos principais produtores de energia elétrica do país. Com um potencial hidroelétrico de 7.567,24 MW, dos quais 1.420,90 MW em operação, 1.430,21 MW em construção e 4.716,13 MW em estudos. Estão em operação às usinas hidrelétricas de Lajeado, Peixe Angical e Isamu Ikeda e 11 Pequenas Centrais Hidrelétricas. O consumo do Estado é de 136 MW.
O Tocantins exporta 1.284,90 MW, que correspondem a 90,43% do potencial energético. No que diz respeito às PCHs, além das 11 já em funcionamento com oferta de 37,34 MW, existem 6 em construção no rio Palmeiras, com capacidade de 102,21 MW e 15 em estudos em diversas regiões do Estado, nos rios Manuel Alvinho, Manuel Alves, Inferno, Palmeias, Perdida e Soninho, totalizando 141,13 MW.
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