Deputados são contra e querem que governador reveja doação

Numa ampla discussão na Assembléia, os deputados estaduais pediram que o governador reveja a decisão de doar a Residência Oficial à prefeitura municipal de Palmas. A discussão foi levantada pelo deputado Marcelo Lélis e tomou conta de grande parte da...

O deputado estadual Marcelo Lélis foi na tribuna na manhã desta terça, 1º , manifestar seu posicionamento com relação à doação da Residência Oficial para abrigar o Paço Municipal de Palmas. Lélis é contra e apresentou um requerimento que requer ao presidente da Casa, Júnior Coimbra (PMDB) que solicite ao governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) que o imóvel seja mantido em propriedade do Estado para atender as necessidades do governo. 

“Tenho visto o governador dar exemplo de como se deve administrar e gerir a coisa pública mas a prefeitura deve construir sua própria sede”, disse. Lélis falou das ações de contenção de gastos que o governo está usando para diminuir os gastos públicos mas frisou que conversou com arquitetos e pessoas da área sobre ao assunto e não acha viável.

Lélis citou vários motivos e disse que a construção da residência não foi feita para uso intenso da prefeitura da Capital e lembrou ainda o Plano Diretor, que segundo ele deve ser respeitado.

Cacildo e Halum concordam

O deputado Cacildo Vasconcelos (PP) também concordou com Lélis e que o “governador deveria repensar a doação”. Para ele, o imóvel é importante para receber delegações que vierem para o Estado e será ainda um marco e referência para o patrimônio do Tocantins. Cacilo propôs que o governo ajude a prefeitura a construir sua sede.

Para César Halum, o local é à altura para receber autoridades. O deputado lembrou ainda que governo não deve tomar essa decisão polêmica nesse pouco tempo de mandato.

Josi tranquiliza

A líder do governo, deputada Josi Nunes (PMDB) disse que já conversou sobre o assunto com o governador e ele esta analisando a questão. A deputada lembrou os motivos que levou o governador a tomar essa decisão e principalmente a questão de que o Estado não tem como absorver uma obra dessa magnitude.

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