Em documento ao governo, Unimed/Centro se propõe a rever preços e continuar atendendo o PlanSaúde

Protocolado na Secad um dia antes da recomendação do Ministério Público Estadual ao governo do Estado para que evite a interrupção do atendimento aos usuários do Plansaúde no próximo dia 14 de abril, ofício da Unimed/Centro Oeste se propõe a rever pr...

Em ofício datado do último dia 22 de março, a Unimed- Centro Oeste e Tocantins, através de seu diretor presidente Irany de Oliveira e Silva, encaminhou solicitação ao governo do Estado se dispondo a rever valores na sua taxa de administração para permanecer atendendo os usuários do PlanSaúde, numa prorrogação de contrato até nova licitação. A empresa afirma que ‘se a intenção da administração pública” é reduzir custos, ela é a maior indicada a fazê-lo, já que dispõe de toda estrutura de atendimento no Estado funcionando.

O secretário de Planejamento e Modernização, Eduardo Siqueira Campos (PSDB) disse ao Site Roberta Tum em entrevista ontem, quarta-feira, 30, que ao Estado não interessa a empresa que prestará o serviço, mas a qualidade e o preço.

“São três questões: o preço, que tudo indica que pode ser revisto; a reclamação dos médicos quanto ao recebimento dos honorários, e por fim nosso desejo de aperfeiçoamento do sistema de atendimento”, explicou o secretário.

Segundo Eduardo, a intenção é fazer uma rodada de discussões envolvendo a empresa Unimed/centro Oeste, os médicos, os sindicatos de prestadores de serviço, o governo, e buscar uma saída para resolver os problemas que podem ser encontrados no funcionamento do plano da forma como está.

PGE vai estudar saída jurídica

Uma reunião entre o secretário de Planejamento, o procurador geral do estado, Bruno Nolasco e o secretário de Administração, Lúcio Mascarenhas definiu algumas providências com relação à forma como o estado vai tratar o assunto. “A PGE vai falar no processo apontando qual o comportamento ideal da administração que tem um contrato a vencer no próximo dia 14”, explicou Eduardo Siqueira.

Administrativamente, a Secad vai tratar com a Unimed Centro Oeste as questões específicas do contrato. “Se um dos problemas é o atraso do pagamento, o Estado vai pagar em dia, e a prestadora por sua vez terá que fazer o mesmo. Vamos inverter o procedimento. Se antes era preciso periciar primeiro para pagar, vamos passar a pagar primeiro e periciar depois por que entendo que o erro, a fraude é uma exceção e não a regra. Só isto já agilizará os recebimentos”, disse o secretário.

Na próxima semana o governo deverá começar a tomar as medidas a serem tomadas com relação ao Plano de Saúde do Servidor para que não haja interrupção no atendimento.

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