Os deputados estaduais debateram na Assembléia Legislativa sobre a transferência de alguns presos da Unidade Barra da Grota em Araguaína para outras cadeias do Estado. O assunto começou a ser debatido quando o deputado César Halum (PPS) apresentou uma moção de aplauso elogiando a ação da polícia na rebelião que durou mais de 22 horas.
“É preciso ainda reavaliar a situação,mas o final do conflito só ocorreu pela ação da polícia militar no caso”, falou o deputado elogiando a ação dos vários departamentos da polícia que atuaram no caso. O deputado solicitou ainda uma força tarefa para o município de Araguaína, no norte do Estado, para coibir ações criminosas.
O deputado Raimundo Moreira (PSDB) diz que não concorda com a transferência dos presos para a cadeia de Ananás, no norte do Estado. “A cadeia não suporta, eles indo para lá levam mais preocupação ainda para a população”, falou. O deputado pediu que a questão fosse repensada e que os presos fossem para uma cadeia com maior efetivo e segurança.
Segundo Moreira, a população já está assustada com a ida dos presos para a cadeia que segundo ele não tem nem muros nem estrutura cercada. “Espero que o Estado repense e desista de enviar presos para lá”, acrescenta.
O deputado Osíres Damaso (DEM) também abordou o assunto na tribuna e chamou atenção para fato, que segundo ele, aconteceu devido à falta de estrutura das cadeias e de efetivo de policiais . O deputado propôs que o secretário Estadual de Segurança Pública seja chamado para explicar a situação do sistema penitenciário do Estado.
O deputado Eli Borges (PMDB) concordou que é preciso aumentar s policiais mas rebateu que faltou ação do governo. O deputado disse que acompanhou de perto os momentos finais da rebelião. “O equilíbrio do secretário foi fundamental”, falou.
Paulo Roberto (PR) também comentou o assunto e disse que o fato é “normal” nas cadeias públicas. “Estamos recebendo muitos presos, acho que a medida que a secretaria tomou foi certa e tomada em tempo hábil”, disse. O parlamentar propôs que seja reavaliada a situação das cadeiras e da transferência, de acordo com o que a cadeia suporta.
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