Reinvindicando reajuste, professores do Estado prometem iniciar 2010 com greve

Depois de uma caminhada na Avenida JK e encontro com o Secretário de Educação, Leomar Quintanilha, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação e professores do Estado prometem iniciar as atividades letivas de 2010 com greve. A reivindic...

Os professores da rede estadual de ensino ameaçam iniciar o calendário do ano letivo de 2010 em greve. O anúncio foi feito na manhã desta sexta, 11, em protesto na avenida JK pelo reajuste salarial de 33,75% da categoria. O ato público, promovido pelo Sindicato dos trabalhadores na Educação, seguiu de uma caminhada até a Secretaria Estadual da Educação, onde os participantes reivindicaram uma posição concreta do secretário Leomar Quintanilha.

Participaram do ato cerca de 200 professores do Centro de Ensino Médio de Palmas, Escola Liberdade, Colégio Castro Alves, Escola Madre Belém, Colégio Frederico Pedreira, entre outros.

Quintanilha manifesta apoio

Nos dois encontros que os dirigentes do SINTET tiveram com o secretário para tratar do reajuste salarial, Quintanilha disse que entende e apoia a causa, pois ele tem professores na família e sabe o quanto a classe é desvalorizada. A secretaria estuda propostas para apresentar à categoria.

Mobilização

Foram realizados atos públicos nos municípios de Araguaína, Augustinópolis, Tocantinópolis, Guaraí, Colinas, Porto Nacional, Paraíso, Miracema, Pedro Afonso, Gurupi, além de assembléias em cidades menores no intuito de mobilizar a categoria. Além disso, essas atividades visaram cobrar uma posição do Executivo Estadual sobre o reajuste salarial dos trabalhadores em Educação. 

O presidente do Sintet, José Roque Santiago disse  que os trabalhadores não podem ceder às pressões do governo e que devem lutar pelos seus direitos até as últimas conseqüências, com os professores entrando em greve. “Nós somos a maior categoria deste Estado, devemos permanecer mobilizados enquanto a SEDUC não se posicionar”, disse.

Reivindicação

O SINTET pede um reajuste de 33,75%, considerando as perdas salariais e ganho real. Esse valor foi apresentado pelo Dieese, que elaborou o projeto após estudar as contas do Governo relativas à Educação.

Segundo o Dieese, Governo gastou cerca de R$1,2 bilhão com folha de pagamento para a Educação. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo ainda teria mais R$ 364 milhões para serem usados na folha. Esse valor restante até supera o reajuste pedido pelo SINTET, uma vez que, caso haja o aumento de 33,75%, o impacto anual na folha de pagamento seria de aproximadamente R$136 milhões. (Com informções da Assessoria de Comunicação e do Sintet)

Comentários (0)