TCE e adversários de Cinthia contra a comunicação: muito ajuda, quem não atrapalha

Em plena segunda-feira de crise, que já começou difícil em que os casos confirmados mais que dobraram, adversários bombardeiam contratação de agência para comunicar sobre o vírus.

É curiosa a situação que vivemos. Em plena pandemia, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) faz coro aos adversários da prefeita para barrar contratação emergencial de agência para disseminar informação, contra a ignorância que se alastra sobre o vírus COVID-19 e sua disseminação.

 

Não se trata de enfrentar uma dengue. Doença que conhecemos bem e que também mata se não receber os devidos cuidados.

 

É uma pandemia. Um vírus pouco conhecido, que já matou milhares de pessoas em todo mundo e que precisa ser combatido com medidas de prevenção. Detalhe: milhares de palmenses seguem alheios às medidas de segurança. Por ignorância.

 

Prevenção, diga-se, que se faz somente com informação. Rádio, carro de som, publicações em portais, jornais, TV’s. Veículos de comunicação, enfim, não só na capital mas em todo Estado. Todos os municípios precisarão investir em comunicar. 

 

E qual é a situação da Prefeitura de Palmas na comunicação? Ainda não finalizou sua licitação para o bolo da verba da comunicação. O certame entrou na sua fase final justamente quando a crise eclodiu, forçando diversas medidas de contenção.

 

A solução encontrada pela gestão decidiu contratar com dispensa uma agência de fora, por R$ 900 mil.

 

Só quem ignora por completo a necessidade da propagação de informação, pode se posicionar contra uma contratação destas.

 

Poderia ser uma agência daqui? Sim. Mas, a discricionariedade é da gestora em decidir quem contratar.

 

Em defesa da agência escolhida, ouvi, quando busquei mais cedo as informações, que é conhecida no Estado, já atende a Assembléia Legislativa e emprega profissionais daqui.

 

Ponto.

 

Só lembrando, em outros momentos menos tensos e perigosos, a mesma Prefeitura de Palmas dispensou licitação para contratar campanha de esclarecimento contra a Dengue. Qual foi a restrição sofrida? Nenhuma.

 

Nas próximas horas, a Secom do município deve responder à recomendação do TCE, como tem respondido o questionamento de adversários e pré-candidatos à Prefeitura de Palmas neste ano. Caso há eleição.

 

 

Amastha e Milton Neris foram contra a contratação.

 

 

Mas do lado de cá, onde os veículos se desdobram para manter suas equipes contratadas trabalhando, onde fazemos nosso papel de levar informações de interesse público o dia todo, todos os dias, não dá para entender tanto esforço para barrar a aplicação legal do dinheiro público em comunicação.

 

As populações mais distantes e fora da rede social, inclusive terá que ser atendida de formas alternativas. O jeito legal de fazer (em termos de legalidade) é este.

 

O volume de orçamento (incluindo emendas impositivas) que a prefeita Cinthia Ribeiro pediu à Câmara que remaneje para investir no combate à esta crise é de R$ 26 milhões. Algo bem significativo, montante diante do qual, esses R$ 900 mil -  se chegarem a ser gastos integralmente – não fazem sombra.

 

Como diz um ditado antigo do tempo da sabedoria dos nossos avós: Muito ajuda quem não atrapalha!

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