Uma semana de muito barulho com Cláudia Lélis no Araguaia

Governadora dá um baile, construindo agenda movimentada que foi de viagem à Brasília, até o combate a queimadas em Ponte Alta. De inauguração em Taquaruçu até visita para retomar obras no Taquari

Claudia Lelis em Taquaruçu inaugura delegacia
Descrição: Claudia Lelis em Taquaruçu inaugura delegacia Crédito: Foto: Manoel Lima

Recebi fotos da visita dos deputados estaduais que foram à Câmara Municipal esta semana debater a greve da Educação do Município, de um dos meus contatos com a pergunta: que tal? Não pude resistir à piada: são os prefeitos que não foram eleitos…. respondi, brincando. 

 

Piadas a parte, dos que não se elegeram contra Amastha, a governadora em exercício Cláudia Lélis, mostrou esta semana que é quem mais consegue mostrar serviço, sempre que pode, pela Capital.

 

A presença dos deputados na Casa rendeu crítica do vereador Tiago Andrino a Eli Borges, Wanderley Barbosa e Luana Ribeiro, de forma direta: por que deixaram o palco de discussões dos problemas do Estado na Assembléia, onde se debate parcelamento da dívida do Igeprev, o destino do PlanSaúde, entre outras coais mais, para debater a greve? Tem lógica, se observarmos que a saúde da previdência de Palmas é notória (Saiu de pouco mais de R$ 200 milhões para R$ 600 milhões a cifa dos ativos previdenciários do servidor municipal), data base que se discute pagamento em Palmas é a de 2017, e progressões estão programadas.

 

Por outro lado, não se pode desconhecer o direito e até o interesse dos deputados de Palmas, na querela política que se tornou a greve dos professores. Afinal, os três tem base eleitoral na capital e é inegável que em algum momento desejaram estar onde está Carlos Amastha, embora nenhum tenha chegado a formalizar candidatura, cada um por um motivo.

 

O fato é que Cláudia Lélis perdeu a eleição, continuou vice-governadora, e não se abateu: se mexe como pode dentro do governo, para ajudar a resolver os problemas da Capital.

 

Na saída de Marcelo Miranda que foi ao Japão esta semana, Claudinha construiu “A” agenda. 

 

Da pauta verde ao Taquari, não deixou de dizer a que veio. Fosse trazendo ministro e reforços para combater queimadas, fosse inaugurando a reforma da delegacia em Taquaruçu (que tanto pedimos, comunidade) agora com delegado, ou mais: indo ao Taquari para resolver com a construtora a paralisação das obras do conjunto habitacional.

 

Parênteses.

 

Fui no começo da semana ao Araguaia, numa visita institucional a governadora em exercício saber dos seus planos para a breve passagem pelo governo. Ela me disse: “espere que a gente faz um balanço final das notícias, não vou decepcionar”.

 

Já na ante-sala, encontrei a amiga, cantora, jornalista e empresária, Monica Calassa. Esta, agora no ramo das obras civis, representa a empresa que constrói as casas do Taquari. Ela reclamava que faltava pagamento do Estado para manter os canteiros funcionando e evitar invasões. Problema que recentemente ganhou matérias de TV.

 

Pois a semana terminou com a visita de Cláudia Lélis ao local, e a garantia da retomada das obras. “O compromisso da construtora é comprar no Taquari, desde os produtos para alimentação dos trabalhadores, movimentando a economia do bairro”, disse a governadora, por telefone ao T1 Notícias, na data da visita.

 

No comando do barco, não faltou autonomia para Cláudia resolver pelo menos as pequenas pendências, fato que joga por terra qualquer teoria da conspiração dos que dizem que os Miranda não confiam nela para seguir no governo caso o projeto do governador seja outro que não a reeleição, e por isso não lhe dariam muita autonomia. Cada dia, essa teoria vai mais por terra, embora Marcelo Miranda caminhe cada vez mais para disputar eleição.

 

Fecha parênteses.

 

Depois de encontrar Calassa na entrada e conversar por meia hora com a governadora, eis que na saida escuto a secretária anunciar que o “dr. Brito Miranda” estava chegando. Não resisti a esperar o velho Brito, enciclopédia viva da vida política do Tocantins desde os idos de Goiás, chegar.

 

Ao cumprimentá-lo, provoquei suas histórias, no off… e suas considerações rápidas sobre o cenário atual, da política tocantinense.

 

Fiquei matutando no que seria a presença de Brito alí, na ausência do filho daquela cadeira. O óbvio: convidado por Cláudia, foi dar seus conselhos a ela.

 

No fim dessa semana, só posso acreditar que valeram. De Brasília a Ponte Alta, do Taquaruçu ao Taquari, a governadora movimentou “um mundo” e deu a Palmas algumas respostas sobre problemas que se arrastam.

 

Enquanto finalizo esse texto, um zap confirma a informação que pedi: asfaltamento na entrada de quadras da região Sul da cidade, que estavam também pendentes foram igualmente resolvidos esta semana.

 

A sexta vai terminando e o saldo que vai ficar não e nada mal.

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