Ação Popular pede suspensão da contratação de 6 familiares da prefeita em Natividade

A prefeita nomeou seis familiares, sendo irmãos, sobrinha e cunhado lotados em cargos de primeiro escalão

Martinha nomeou seis familiares a cagos na prefeitura
Descrição: Martinha nomeou seis familiares a cagos na prefeitura Crédito: Foto: Divulgação

Uma Ação Popular foi protocolizada nesta terça-feira, 18, pedindo a suspensão dos atos administrativos da prefeita de Natividade, Martinha Rodrigues Neto, que nomeou seis membros de sua família para ocupar cargos do primeiro escalão de sua administração, conforme mostrou o T1 Notícias em matéria anterior.

 

O assunto foi divulgado após vereadores da Câmara Municipal de Natividade encaminharem um ofício ao Ministério Público solicitando a Instauração de Inquérito Civil Público sob alegação de nepotismo na prefeitura.

 

De acordo com a Ação Popular, de autoria dos advogados Caio Rubem da Silva Patury, Fábio Aguiar Costa Martins, Faustone Bandeira Morais Bernardes, Jorgam de Oliveira Soares, Marcísio Magalhães Gomes e Millena Freire Cavalcante, “Martinha Rodrigues Neto, na condição de prefeita de Natividade, transformou a administração nativitana em verdadeiro feudo familiar, decorrente da familiocracia instaurada no Poder Executivo Municipal, consubstanciada na nomeação de, pasmem, seis membros da sua família para ocuparem cargos de secretários municipais, violando os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade, num gesto degradante de patrimonialismo”.

 

A prefeita mantém três irmãos, uma sobrinha e um cunhado no gabinete, lotados na Secretaria de Administração, Secretaria de Finanças, Secretaria de Agricultura, Secretaria de Controle Interno, Secretaria Cultura e Turismo e Assistência Social. O Ministério Público Estadual (MPE) também instaurou inquérito para apurar a suposta prática de nepotismo.

 

Em entrevista anterior concedida ao T1 Notícias, a prefeita disse que não vê problema em nomear parentes e informou que se baseou na orientação do jurídico da prefeitura para empregar seus familiares. “Fui orientada pelo jurídico que poderia nomear legalmente no primeiro escalão”, disse Martinha.

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