O secretário de Governo da Cidade de Palmas, Adir Gentil, confirmou ao T1 Notícias a movimentação na base do prefeito Carlos Amastha com a saída dos vereadores do PMDB, mas considerou natural a mudança em ano eleitoral.
“É difícil para o PMDB ficar conosco, para o PR. isso já era esperado. Mas é preciso lembrar que entramos no governo com três vereadores e nesse momento em que começa o debate em torno da eleição, vai diminuir. O certo é que estava rachada, mas não está mais. Fica coesa com os que ficaram”, argumentou.
Segundo o secretário, nos seus cálculos a base ficará entre 13 e 11 vereadores. “a gente respeita qualquer movimento e respeito ainda mais quem tomou a iniciativa de não ficar”, disse.
Sobre os motivos do afastamento do vereador Milton Néris, Adir afirmou que não pode concordar que seja pelo projeto que instituis a cobrança de IPTU nos novos loteamentos. “É o correto, deixa de ser gleba e passa a ser lote, então a cobrança do IPTU muda, mas nós retiramos o projeto. Apresentamos hoje o requerimento do prefeito retirando, justamente por que começaram a entender como aumento de imposto e a política do prefeito Amastha é contra o aumento de impostos”, afirmou.
Quiosques é tema de grande acordo
Sobre a negativa do vereador de votar o projeto dos quiosques, Adir Gentil argumentou que vai defendê-lo junto à bancada por que foi fruto de um grande acordo que envolveu prefeitura, Câmara, quiosqueiros e Ministério Público. “Ele é fruo de um grande acordo, feito a seis mãos e eu tenho certeza que contempla a categoria”, alegou.
O secretario estranhou que o vereador não queira votar o projeto que autoriza empréstimo junto ao Banco Mundial. “isso para mim é uma novidade, pois ele nunca me disse isso. O que estamos buscando é recurso para asfaltar as quadras que faltam na cidade e o Taquari. A vontade do prefeito é asfaltar, agora cada vereador vota com a sua consciência. Quem quiser que a cidade seja asfaltada vota conosco”, argumentou.
Confirmando exonerações
Sobre as exonerações do pessoal ligado aos vereadores Émerson Coimbra e Milton Néris, o secretário confirmou, mas disse que foram mais amplas. “Fizemos um corte amplo, que inclusive atingiu pessoal de outros vereadores, mas esses que não querem ficar conosco já foram informados por mim na sexta-feira, dos desligamentos”, confirmou.
O Paço no entanto pretende manter os cargos do presidente Rogério de Freitas. “Nós tratamos o vereador Rogério institucionalmente, como presidente de um poder. Queremos que ele mantenha a independência dele, mas não prejudique o diálogo entre os poderes. Algumas pessoas dele estão colocando os cargos à disposição, mas vamos avaliar caso a caso”, finalizou.
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