Adir nega represália a Vanda; exonerações ligadas a vereadora seriam por desgaste

De acordo com o secretário, a decisão do Executivo não tem ligação direta com o voto a favor da vereadora à Emenda Impositiva, já que outros vereadores da base governista também o fizeram

Vereadora Vanda e secretário Adir
Descrição: Vereadora Vanda e secretário Adir Crédito: Da redação

Na tarde desta segunda-feira, 20, o secretário da Casa Civil de Palmas, Adir Gentil, falou ao Portal T1 sobre as exonerações dos nomes ligados a vereadora Vanda Monteiro (PSL), que ocorreram nesta última sexta feira, 17. As demissões vieram após a vereadora ter votado a favor da Proposta de Emenda à lei Orgânica que institui a Emenda Impositiva ao Orçamento de 2018.

 

De acordo com o secretário, a decisão do Executivo não tem ligação direta com o voto a favor da vereadora à Emenda Impositiva, já que outros vereadores da base governista também optaram em seguir o voto favorável à Emenda e não receberam represálias. 

 

O secretário disse que considera a Vanda uma amiga, no qual trabalharam juntos durante longo tempo. “É uma vereadora muito ligada a mim, como amiga, um ligação muito forte comigo. Sempre a tratei como se fosse uma filha, trabalhou comigo foi ela a primeira diretora do Resolve Palmas, sempre trabalhando diretamente comigo. Fruto desse trabalho, ela se elegeu vereadora da Capital” considerou Adir.

 

Porém, como infirmou o secretário, desde o início do ano, vem percebendo que a parlamentar não se “sente a vontade” em acompanhar as propostas da Prefeitura. “Ao longo deste ano, a vereadora Vanda não se sentiu tanto a vontade para ter essa tarefa de estar no governo em sua plenitude” disse.

 

Independência

 

Diante desse fato, o secretário acredita que a vereadora deve seguir um caminho de independência. “Tenho certeza absoluta que ela vai continuar contribuindo para cidade. Em muitos momentos estaremos juntos. A porta da Prefeitura estará aberta para qualquer projeto que engradeça nossa cidade.

 

Adir ressaltou que devem participar da base de governo pessoas que se dispõe a fazer um governo de transformação e de mudanças radicais. “Tenho que respeitar essa inquietude que ela sempre teve no seu coração” acrescentou.

 

Proposta de Emenda à lei Orgânica

 

Durante sessões realizadas na última quinta-feira, 16, foi aprovada em primeiro turno a Proposta de Emenda à lei Orgânica instituindo a Emenda Impositiva ao Orçamento, que obriga o Poder Executivo a realizar as emendas parlamentares até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) do ano anterior para vereadores distribuírem em suas bases. A Receita Corrente Líquida é todo aquilo que o Poder Público recebe com impostos e outras receitas.

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