Amastha ironiza 'desconvite' de Derval e critica possível aliança de grupos rivais

Para prefeito de Palmas, possibilidade admitida por presidente do MDB de Marcelo Miranda se unir a Siqueira Campos nesta eleição não o surpreende; Amastha ironiza situação de não convite a ele.

Prefeito ironiza declarações de Derval de Paiva
Descrição: Prefeito ironiza declarações de Derval de Paiva Crédito: Divulgação

“Eles não mudam. Antes, pelo menos eles faziam isso às escondidas. Agora, não! Eles escancaram o fato de se unir com um único propósito: o poder pelo poder. Eles não pensam em projetos, em ações para melhorar a vida do povo. A união deles é contra o povo por causa do caos que está o Tocantins”, disse o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, pré-candidato ao governo do Tocantins nas eleições 2018 pelo PSB, ao ironizar a situação de 'não convite' pelo presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro no Tocantins (PMDB), Derval de Paiva. 

 

As declarações do prefeito foram dadas neste sábado, dia 27, em Araguaína, rebatendo o presidente estadual do Movimento PMDB, Derval de Paiva, em relação ao fato de o grupo admitir se unir a todas as siglas e grupos, com exceção de Amastha. “Eu quero é agradecer ao Derval por essa declaração. Porque a verdade é que eu que não quero nem saber deles, nem falar com eles, em hipótese alguma. Graças a Deus que eles nem cogitam tentar uma aliança conosco”, ironizou.

 

O PSB de Amastha lembra que Derval, conforme veiculado na imprensa, admitiu até a possibilidade de união do grupo de Marcelo Miranda com Siqueira Campos, inimigos históricos do Estado. “Em 30 anos, com exceção de Moisés Avelino, o povo tocantinense só votou nesses dois para governador. Outros assumiram os cargos por causa de renúncia. Agora, pasmem: eles que, juntos, governaram o Tocantins por quase 30 anos e deixaram o Estado chegar nessa situação vão se unir. Para a nossa alegria, o povo do Tocantins não é bobo e não vai permitir isso”, declarou.

 

Para Amastha, a declaração de Derval ratifica o que a “população tocantinense temia”. “Não adianta. O povo dá a eles as respostas nas urnas e eles não mudam. Antes, pelo menos eles faziam isso às escondidas. Agora, não! Eles escancaram o fato de se unir com um único propósito: o poder pelo poder. Eles não pensam em projetos, em ações para melhorar a vida do povo. A união deles é contra o povo por causa do caos que está o Tocantins”, comentou.

 

Familiocracia

 

Amastha criticou ainda o fato de os grupos políticos que estão se unindo para disputar com ele as eleições do Estado insistem também na perpetuação das famílias no poder. “Vejam só quem está do lado de lá. Temos o Siqueira e o Siqueirinha; a Kátia e o Katinho; o Dimas e o Dilminho; o Vicente e o Vicentinho. Só pensam neles. Eles usam a política para cuidar das famílias deles. E quem cuida das famílias tocantinenses”, questionou.

 

Em Araguaína, durante reuniões, Amastha comentou a situação de “desgoverno” do Estado Tocantins. “É um desgoverno. Ao contrário de pensar em se unirem para melhorar a saúde, as finanças, buscar meio de gerar mais emprego e movimentar a economia, eles só pensam e fazem política. Só política, isso é lamentáve!”, comentou. “Enquanto eles ficam aí com a politicagem de sempre, nós estamos trabalhando dia e noite para manter a qualidade da gestão de Palmas com os índices positivos da nossa Capital, hoje referência no país. E mais: enquanto eles fazem a politicagem nós estamos numa agenda na Frente Nacional dos Prefeitos lutando para destravar a burocracia que impede os municípios de fortalecerem”, finalizou, se referindo ao fato de estar desde o início do ano como presidente em exercício da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), em Brasília.

 

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