O governador Marcelo Miranda, fugiu do discurso pronto ao falar na tarde desta segunda-feira, 17, no Palácio Araguaia, em evento com o Ministro Pepe Vargas, dos Direitos Humanos. O tema foi a assinatura de um Termo da Agenda de Convergência dos Direitos Humanos para os I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que acontece em Palmas no final de outubro.
“É preciso respeitar a democracia. É preciso respeitar o resultado das urnas. (…) Quem tem família, que tem dignidade sabe respeitar do pequeno ao grande”, disparou o governador. Marcelo Miranda pediu ao ministro Pepe Vargas que levasse o recado dele à presidente Dilma Roussef. “Diga à presidente Dilma, que eu fui para as ruas levantar a bandeira dela, assim como fui pelo presidente Lula e fui um dos primeiros”, relembrou, continuando: “diga a ela que o Marcelo Miranda está aqui de peito aberto, que estamos juntos (…) por que se cair lá, cai aqui, mas não vamos cair”(sic).
Demonstrando estar irritado com algum acontecimento que não mencionou, Miranda seguiu nesta linha de discurso: “vocês podem estar pensando: mas porque o Marcelo está assim? Por que estas coisas incomodam um pai de família”.
O discurso do governador acontece logo após a movimentação de rua ocorrida no domingo, 16, em que milhares de cidadãos foram às ruas pedir o impeachment ou a renúncia da presidente. Miranda disse que os 27 governadores “estão unidos, pelo bem do Brasil”.
Presentes
Estiveram presentes à solenidade, o senador Donizete Nogueira(PT), os deputados José Roberto(PT), Nilton Franco(PMDB) e Valdemar Jr. (PSD), que não permaneceu no evento. O prefeito Carlos Amastha discursou antes do governador e do Ministro Pepe Vargas destacando que Palmas está preparada para receber os indígenas do Brasil e do mundo, e fazer bonito. “Nã há a mais mínima possibilidade de que as pessoas que pisem em solo palmense possam não gostar daqui”, destacou.
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