Após ser eleito com 2 votos do PT, Jr. Pacheco nega acordo pra beneficiar Santana

Procurado pelo T1 Notícias para comentar a reviravolta na eleição da Câmara de Colinas, o presidente eleito, vereador Jr. Pacheco negou que exista compromisso em aprovar os balancetes do ex-prefeito.

Pacheco nega acordo mas diz que “ninguém segura ninguém”
Descrição: Pacheco nega acordo mas diz que “ninguém segura ninguém” Crédito: Divulgação

A polêmica eleição da Câmara de Colinas, cujo resultado beneficiou de última hora o vereador Júnior Pacheco (PPS), eleito com sete votos contra seis, num grupo de oposição ao prefeito atual, Adriano Rabelo, ainda repercute e gera dúvidas no meio político e empresarial da cidade.

 

“O que corre na cidade é que o PT se dividiu e foi apoiar o grupo que tem aqueles que fizeram movimento pró Bolsonaro e anti-corrupção. Inclusive conta com o apoio do vereador do PSL, Roni Farias. O que nós queremos saber é que tipo de acordo uniu dois vereadores do PT nesse mesmo grupo”, disse ao T1 Notícias o advogado Luiz Valton, que não tem filiação partidária mas se intitula um dos representantes da onda de direita que elegeu Jair Bolsonaro com o mote anti-corrupção.

 

Sem acusar diretamente o presidente eleito, nem os dois vereadores petistas que o apoiaram, Valton afirma que o grupo unido contra corrupção vai acompanhar a postura dos vereadores nos próximos meses, já que o que se comenta nas rodas políticas da cidade é que o acordo envolve a aprovação dos balancetes do ex-prefeito José Santana (PT).

 

Pacheco nega acordo, mas diz que “ninguém segura ninguém

 

Procurado pelo T1 Notícias para comentar a reviravolta na eleição da Câmara de Colinas, o presidente eleito, vereador Júnior Pacheco negou que exista compromisso em aprovar os balancetes do ex-prefeito e explica que foi preterido pelo prefeito Adriano Rabelo no apoio para a presidência.

 

“Na verdade o prefeito achou por bem apoiar o atual presidente. Então eu fiquei de escanteio. A gente ficou assim contrariado”, afirma. Segundo Pacheco, ele se uniu a três outros vereadores e fizeram um sorteio no qual ele foi o vencedor. Os três vereadores foram Roni Farias (PSL), Esdras Ramos (PSDB) e Antonio Pedrosa (PSC).

 

Logo após, Pacheco afirma ter conquistado o apoio do vereador Leandro Coutinho, do PT, e da vereadora Raimundinha.

 

 “Fizemos um diálogo aberto, sem envolver o PT só nós mesmos e conseguimos conquistar o vereador Marcelino”, afirma. Ele negou que tenha o compromisso de aprovar balancetes da gestão de José Santana, com parecer pela reprovação pelo TCE. 

 

“Não. Não existe esse compromisso não. Existe um compromisso pontual, de momento… com os dois vereadores”, assegura Pacheco. Para em seguida complementar: “Cada vereador é livre. Ninguém segura ninguém. Não existe acordo, existiu uma construção de momento pra questão da eleição da Mesa”, finalizou.

 

Com um grupo no Facebook e outro no WhatsApp de vigilantes contra a corrupção, Valton defende que balancetes recusados não deveriam sequer passar pela análise da Câmara Municipal e emenda: “os próximos atos dos vereadores é que mostrarão a natureza do acordo”.

Comentários (0)