Aragão acusa Comando da PM de perseguição política

No discurso, Aragão acusa o comandante Marielton de excluir um militar de uma Operação porque o PM participou da campanha do prefeito eleito de Palmas, Carlos Amastha (PP)

Como havia adiantado mais cedo ao Portal T1 Noticias, o deputado estadual e vice-prefeito eleito de Palmas, Sargento Aragão (PPS) já protocolou ofício junto ao Ministério Público Estadual, solicitando investigação e providências sobre suposto caso de perseguição ao policial militar José Luiz Gomes Carvalho, pelo Comando Geral da Polícia Militar, que teria solicitado à Secretaria Nacional de Segurança Pública a exclusão do policial e de seu cão farejador, denominado “Bóris”, da missão da Força Nacional de Segurança na cidade de Ponta Porã/MS.

 

Aragão apresentou cópia do ofício assinado pelo Comandante Geral da PM, Marielton Francisco dos Santos, que apontou como justificativa para excluir o militar da missão, problemas de saúde no cão, o que impossibilitaria a participação do mesmo na operação.

 

Sem comprovação

Contudo, segundo Aragão, tal justificativa não foi comprovada por exames realizados e pelo atestado de saúde assinado pelo médico veterinário Capitão QOSPM do GOC/CIOE Marcos Rogério Trindade Lima, CRMV-TO 0592, que atesta que o cão Bóris, com aptidão narcotráficos/faro de entorpecentes, não padece de nenhuma enfermidade ou apresenta qualquer problema de saúde, estando apto ao serviço para o qual foi adestrado.

 

Providencias

Aragão também enviou expediente ao governador Siqueira Campos, com cópias do ofício do Comando Geral e do atestado médico, solicitando as providências cabíveis para manutenção da indicação e a mesma documentação foi encaminhada à Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, informando-a do caso.

 

“É um comunicado falso encaminhado a uma secretaria nacional, uma clara tentativa de prejudicar o policial militar, o que configura um fato muito grave”, afirmou Aragão. E completou: “acredito que essa ação descabida é um caso de perseguição política, já que o militar estava nos apoiando no pleito municipal do qual fomos vencedores. Essa perseguição e forma arbitrária tem que acabar no Tocantins e vamos lutar para que a justiça seja feita”. (Assessoria/ Atualizada às 14h17)

 

Veja o que publicado mais cedo:

 

Em discurso proferido na tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira, 18, o deputado e vice-prefeito eleito de Palmas, Sargento Aragão (PPS),  denunciou o Comando Geral da PM. Em discurso, o deputado acusou o Coronel  e comandante da Corporação, Marielton dos Santos, de excluir o PM, José Luiz Gomes Carvalho, e seu cão farejador, denominado “Boris”, da missão da Força Nacional de Segurança na cidade de Ponta Porã/MS.

 

De acordo com o deputado, a participação do militar na operação teria sido comunicada por ofício datado de 28 de setembro de 2012 e “no documento mencionado por Aragão, Marielton teria alegado que a exclusão se deu em função de problemas de saúde apresentados pelo animal”. O documento, segundo as informações repassadas pelo deputado, “comunica também que tão logo seja escolhido outro animal, bem como seu respectivo treinador, o Comando vai avisar a Secretaria Nacional”.



Ao Portal T1 Notícias, o deputado informou no início da tarde que um documento será protocolado no Ministério Público Estadual (MPE) pedindo ao órgão que investigue as denuncias. “Nós vamos pedir ao Ministério Público que investigue o caso para que todas as questões sejam esclarecidas. Só vou  me estender mais sobre esse assunto quando do documento for protocolado”, informou.



Perseguição política

Ainda na tribuna, o deputado disse que, a “atitude do comandante pode ter sido um caso de perseguição política", já que o PM participou da campanha do prefeito eleito de Palmas, Carlos Amastha (PP). Diante do ocorrido, o deputado afirmou que encaminhará documento à própria Secretaria Nacional e ao Ministério Público Estadual (MPE) para esclarecer que não se trata de questão de saúde, mas de penalização ao PM em função de sua preferência política.


 

Aguardando respota

O Portal T1 Notícias já solicitou um posicionamento do comando da PM sobre o assunto e aguarda retorno.


 

Em anexo, a cópia do ofício encaminhado pelo Comando a PM do Tocantins à Força Nacional de Segurança, em que é comunicado a exclusão do PM da operação.

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