Uma auditoria interna realizada durante quatro dias no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) apontou quatro não conformidades, uma observação e onze oportunidades de melhoria. As informações são do TRE-TO, e não entrou em detalhes do diagnóstico. A auditoria foi liderada por Christiano de Souza, auditor do TRE-GO.
A ação busca a recertificação do Programa de Qualidade da Justiça Eleitoral (PQJE) e Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), garantindo assim um reforço na qualidade do processo eleitoral no Estado.
Em relação aos pontos elencados, Christiano explicou que “a busca pela perfeição é constante e essa é a beleza da Norma ISO. Ela nos dá a estrutura e os meios necessários para que nós possamos buscar então essa perfeição”. O PQJE e o SGQ seguem as normas ISO 9.001/2015.
“Podemos evidenciar que a operacionalização do sistema, em todos os níveis da administração, é realizada com muito cuidado e zelo. Tive a honra de fazer uma auditoria aqui há dez anos e hoje é outra instituição”, avaliou o auditor durante apresentação do relatório.
Apresentação
O resultado do trabalho foi apresentado em relatório exposto a secretários, assessores e chefes de seção do órgão, na tarde desta sexta-feira, 10. “Os dados apresentados foram colhidos por meio de entrevistas, vista in loco e conferência de evidências e informações nos 19 processos que integram o SGQ do Tribunal”, explica o TRE.
O diretor-geral do Regional tocantinense, José Machado dos Santos, explicou que apesar de o objetivo maior ser a recertificação do Programa de Qualidade da Justiça Eleitoral, as informações servirão de subsídio para auditoria externa.
“Certo de que toda auditoria é uma oportunidade de mão-dupla de aprendizado, aprendemos nós, com os auditores, e os auditores aprendem um novo processo e uma nova visão de trabalho, podendo levar para suas instituições mais conhecimentos”, avaliou Machado que destacou a importância da auditoria interna como ferramenta para avaliar a quantidade, forma e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos por toda a equipe.
O juiz eleitoral da 28ª ZE de Miranorte, Cledson Nunes, cujo processo auditado foi Atendimento ao Eleitor, acrescentou que “é uma oportunidade de crescimento, cada apontamento é uma chance de aprimoramento”.
Auditoria
Integraram a equipe da auditoria interna: Hamilton Pinheiro de Oliveira, do TRE de Goiás e Mauren Yumi Ishikawa, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A reunião de encerramento também foi acompanhada pelo coordenador da Qualidade do TSE, Daniel Corrêa.
Durante os quatro dias de trabalho foram avaliados cada um dos 19 processos que integram o Sistema de Gestão da Qualidade do TRE-TO, subdivididos em quatro macroprocessos, a saber:
- Processos de Gestão e liderança – Planejamento para eleições, Planejamento Estratégico e Comunicação.
- Processos de monitoramento e melhorias – auditorias, inspeção (CRE), ouvidoria, votação paralela.
- Processos de apoio – Infraestrutura tecnológica, logística para zonas eleitorais, orçamento, gestão de bens e serviços, gestão de pessoas.
- Processos finalísticos – Votação, apuração, diplomação, trâmite processual judicial (1º e 2º graus), cadastro de eleitores e atendimento ao eleitor.
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