Em rápida conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira, 19, na Assembleia Legislativa, antes de tomar posse em sessão especial na Casa de Leis, o parlamentar, já notificado pelo TRE, Mauro Carlesse (PHS) informou que ainda avaliará concorrerá às eleições suplementares marcadas para 3 de junho.
“Se for para deixar o Estado em condições de risco, eu não sairei. Agora, se eu conseguir colocar o Estado na condição de trabalho e andando sem a minha eleição atrapalhar o andamento do Estado, eu serei candidato, mas isso eu ainda vou analisar”, disse Carlesse.
Ainda conforme o parlamentar, “as convenções são agora e é uma decisão que temos que tomar. Por isso que a gente tem que conversar com os secretários, se vai prejudicar ou não. Eu não tinha pretensão nenhuma de estar nesse momento, estaria disputando só em outubro, mas aconteceu, estou aqui e vou fazer o meu trabalho”, destacou Carlesse.
Enxugamento da folha
Carlesse pontuou ainda que haverá uma redução nos gastos do Estado com folha de pagamento. “Estamos estudando, vamos ter que fazer uma redução do quadro, que está estourado mesmo na Lei de Responsabilidade Fiscal e é aquilo que eu disse antes, nós não vamos dispensar nenhum trabalhador, nós vamos dispensar as pessoas que não estão trabalhando de verdade, que não estão prestando serviço e recebendo indevidamente. A intenção é fazer o estado funcionar, respeitando os limites e a responsabilidade fiscal e cuidando da saúde, da educação, da segurança pública”, esclareceu.
Sobre seu governo interino anterior, Carlesse disse que dará continuidade às ações iniciadas. “O tempo foi curto, mas deu para organizar bastante coisa. Eu espero que esteja bem próximo daquilo que a gente deixou para dar continuidade, porque têm muitas ações que demandam um pouco de tempo, principalmente, esse trabalho da saúde, da segurança pública, a gente precisa ter um pouco mais de tempo”, afirmou.
O parlamentar garantiu que fará mudanças. “Vou fazer o melhor de mim e os secretários estão todos dispostos e firmes para fazer o melhor para o Estado do Tocantins, é isso que a gente precisa. A gente precisa de mudança”.
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