Com uma relação de 36 membros titulares e 16 suplentes integrantes do diretório, Coimbra disse ao Portal T1 Notícias que não teme chamar eleição, mas que a direção tem mandato até outubro de 2013. “Eu propus isso lá em Brasília antes da decisão da Nacional, mas o Marcelo Miranda não quis. Eles sabem que não me vencem no voto”, declarou.
Com uma liminar garantindo o retorno de Coimbra à presidência do partido, um agravo foi interposto ontem pelo grupo destituído. “O trâmite agora é aguardar o julgamento do agravo”, disse o deputado Ricardo Ayres, presente à reunião da executiva, ao lado dos deputados Iderval Silva e José Augusto Pugliese.
Segundo Hercy Filho, advogado e membro do diretório, “o vício é na origem”da interpretação dada ao estatuto. “Eles entenderam em algum momento que para destituir era necessário metade mais um dos membros titulares e suplentes do diretório, mas não é isso que diz o Estatuto”.
Qualquer das partes que se julgar prejudicada após o julgamento do agravo deverá esperar o julgamento do mérito pelo Pleno do TJ para só então recorrer ao STJ. “Hoje em dia o STJ só se manifesta depois da decisão do mérito. Imagina se eles fossem deliberar sobre liminar”, concluiu Hercy Filho. A expectativa do grupo é manter o diretório na justiça.
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