Coligação aponta uso de documento falso e pede cassação de registro de eleito

De acordo com o advogado Júlio Cesar, o eleito teria apresentado perante a Justiça Eleitoral comprovante escolar falso, no qual afirmava ter concluído ensino fundamental em 1997.

A coligação “Aliança para vitória”, da cidade de Lavandeira, propôs na 17ª Zona Eleitoral, em Taguatinga, uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o vice-prefeito eleito, Camerindo Pereira dos Santos. A AIJE foi protocolada no último dia 26.

 

De acordo com o advogado responsável pelo caso, Júlio Cesar Evangelista Rodrigues, o eleito teria apresentado perante a Justiça Eleitoral comprovante escolar falso, no qual afirmava ter concluído o ensino fundamental no ano de 1997.

 

“Ele declarou ter feito o ensinou fundamental completo, mas as informações que temos e as provas que reunimos mostram o oposto e assim ele cometeu fraude contra a justiça”, afirmou Rodrigues.

 

Denúncias

Ainda segundo Rodrigues, a denúncia foi feita por uma professora dos turnos matutino e vespertino, do Colégio Estadual de Lavandeira, escola que Camerindo declarou ter estudado.

 

Consta nos documentos encaminhados ao Portal T1 Notícias que a professora afirmou que em 1997, também não havia aula no período noturno conforme informado no histórico escolar de Camerindo.

 

Ainda segundo os documentos, no ano de 2010 e 2011 o vice-prefeito eleito teria participado do projeto do Governo Federal, Brasil Alfabetizado, no qual um dos requisitos exigidos é que o aluno não saiba ler nem escrever.

 

AIJE

O advogado explicou ainda que na AIJE é pedido que seja cassado o registro de candidatura da chapa eleita, que o candidato que ficou em segundo lugar seja diplomado ou que uma nova eleição seja realizada.

 

Vice-prefeito nega

Ao Portal T1 Notícias, Camerindo negou que tenha entregado o histórico escolar falso e que a documentação entregue pela escola consta que  seu grau de escolaridade é fundamental incompleto. O eleito afirma ainda que as acusações fazem parte de oposição política.

 

“A verdade é que eles não se conformam de ter perdido. Essa professora foi candidata a vereadora e também perdeu. Já fui na escola e no histórico está que possuo o ensino fundamental incompleto. Na digitação, na hora de declarar, houve um erro, mas não menti”, explicou.

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