Coligação de prefeito interino pede impugnações das chapas concorrentes em Pugmil

Pleito acontece após o julgamento de uma Reclamação pelo STF, em novembro deste ano, mantendo a decisão do TRE-TO que cassa os diplomas de Maria de Jesus Ribeiro da Silva Mendes e Elton Barros Coelho

Crédito: Divulgação

A coligação “Seriedade e Trabalho”, de Nazaré Amâncio de Souza (Cidadania), prefeito interino de Pugmil, requereu as impugnações das outras duas chapas concorrentes na disputa da Eleição Suplementar no município. São elas a “Muda Pugmil”, de Dircineu Francisco Bolina (PSDB) e “A Verdadeira Mudança”, de Valmor Hagestedt (PSB). A eleição está marcada para o dia 2 de fevereiro.

 

A eleição suplementar acontece após o julgamento de uma Reclamação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro deste ano, mantendo a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) que cassa os diplomas de Maria de Jesus Ribeiro da Silva Mendes e Elton Barros Coelho, eleitos em 2016, em decorrência de captação e gastos ilícitos de recursos e abuso de poder econômico na campanha.

 

Em 2 de dezembro de 2019, a Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) aprovou a Resolução nº 458/2019, que fixou as datas do calendário eleitoral e traz instruções relativas ao pleito.

 

O pedido de impugnações pela coligação “Seriedade e Trabalho” aponta, entre outras falhas nas concorrentes, a falta de ata de convenções e de certidões como motivos para a rejeição das candidaturas.

 

 

"Muda pugmil" responde

 

Em nota, a coligação “Muda Pugmil” lamentou a atitude da coligação “Seriedade e Trabalho”, informando que ela, a todo o custo, tenta se perpetuar no poder. “Impugnando tanto esta coligação, quanto a outra também registrada, no intuito de ser candidato único no município”.

 

A “Muda Pugmil” ressaltou que os itens constantes nas impugnações no sistema “copia e cola”, realizado em face de todos os candidatos adversários de forma similar, visam exclusivamente tumultuar o processo eleitoral deste município tão castigado por ações irresponsáveis do grupo político que deu causa à esta eleição suplementar por crimes eleitorais praticados no pleito de 2016 e que têm estancado o desenvolvimento da cidade.

 

“Tranquilizamos o povo de Pugmil que tanto Dircineu Bolina, quanto Ângelo Mário, cumpriram todos os requisitos legais no processo de registro de suas candidaturas, irão disputar a eleição normalmente e que a campanha segue como já está: contagiando o povo de Pugmil com um forte sentimento de mudança. Desta forma, assim que intimados, as respectivas defesas serão formalizadas e, com o respaldo costumeiro da Justiça Eleitoral em favor daqueles que exercem com responsabilidade o mandato popular por 4 mandatos cada, seguiremos em busca da tão esperada transformação de Pugmil”, conclui a nota.

 

A coligação “A Verdadeira Mudança”, de Valmor Hagestedt não se manifestou publicamente.

 

 

Veja os motivos apontados pela coligação “Seriedade e Trabalho” para pedir as impugnações:

 

Candidato a prefeito (Dircineu): Ausência de assinatura no RRC; Ata da Convenção; Filiação Partidária; Certidão de Quitação Eleitoral; Certidão Negativa de Contas  Julgadas Irregulares;Candidato a vice-prefeito: Ausência de assinatura no RRC; Ata da Convenção; Filiação Partidária; Certidão de Quitação Eleitoral; Certidão da Justiça Federal de 1a instância para nas gerais; Pedido de desincompatibilização feito no dia 02.01.2020 – servidor público efetivo do município de Pugmil – agente de fiscalização lotado na Secretaria Municipal de Finanças; Candidato a prefeito (Valmor); Ata da Convenção; Filiação Partidária; Certidão de Quitação Eleitoral; Certidão da Justiça Federal de 1a Instância; Certidão Eleitoral de Condenação Criminal; Candidato a vice-prefeito (Helena): Ata da Convenção; Filiação Partidária; Certidão de Quitação Eleitoral; Certidão Eleitoral de Condenação Criminal.

 

 

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