O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do PreviPalmas foi aprovado pelos vereadores da Comissão na manhã desta sexta-feira, 28, na Câmara Municipal de Palmas com abstenção de Tiago Andrino (PSB) e sob clima de tensão entre o vereador e o presidente da CPI, Milton Neris (PP).
Criticado pela sua ausência na leitura do relatório ocorrida na tarde desta quinta-feira, 27, Tiago Andrino justificou sua falta alegando problemas de saúde, porém, disse que leu o relatório e durante a reunião apresentou dois destaques para serem acrescentados. Os destaques foram negados em um primeiro momento por Milton Neris que alegou que Andrino teve 10 meses para fazer contribuições ao relatório e não o fez.
Ao T1 Notícias, Andrino disse que não teve como fazer os destaques antes porque o seu trabalho, enquanto membro da comissão, era coletar informações que colaborassem com a relatora, e que uma equipe técnica contratada foi a responsável por elaborar o texto do relatório. “Ontem à noite eu tive acesso ao documento de mais de 260 páginas, e só questionei dois pontos. Mas há um contexto político por trás” disse.
O parlamentar disse ainda que não é contrário ao conteúdo do relatório, mas sim, a maneira como foi construído e que a sua intenção era apenas de contribuir com os trabalhos da Comissão. Tiago não detalhou sobre que pontos questionou nos destaques apresentados.
Apesar do clima de tensão, o pedido de Andrino foi acatado e os destaques protocolados pelo vereador serão apreciados pela CPI na próxima segunda, 1 de julho.
Responsáveis pelo prejuízo
O texto final do relatório da CPI, de relatoria da vereadora Laudecy Coimbra (SD), apresentado nesta quinta-feira, 27, atribui como responsáveis diretos pelo prejuízo causado ao PreviPalmas, Maxiciliane Machado Fleury, Cristian Zini, Fábio Costa Martins e a Caixa Econômica. A lista dos responsáveis tem 14 nomes e entre eles o do ex-prefeito Carlos Amastha, citado como responsável indireto.
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