O deputado estadual Paulo Mourão (PT) apresentou nesta quarta-feira, 16, na Assembleia Legislativa, um pedido de afastamento para tratamento de saúde, no prazo de 121 dias, a contar a partir desta quinta-feira, 17. O parlamentar, que esteve de licença em novembro, disse em entrevista exclusiva ao Portal T1 Notícias que, por recomendação médica deverá se afastar temporariamente das atividades políticas para se tratar de uma espondilite anquilosante.
Durante o período de licença médica o primeiro suplente, ex-prefeito de Dianópolis José Salomão, também petista, assume a função, já a partir da sessão ordinária na manhã desta quinta-feira, 17.
Paulo Mourão explicou que precisará fazer um tratamento mais intenso, pois durante os trintas dias em que esteve de licença foi possível apenas iniciar os procedimentos médicos. A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões. Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura ereta.
“O médico pediu para eu parar e manter repouso por conta de alguns medicamentos, mas me mantive aqui para ver se apoiava aqui na votação do orçamento, LDO, e creio que até amanhã a gente rompe para o final e vamos ver se consigo com essa licença fazer esse repouso”, comentou Paulo Mourão.
Sobre o atual quadro político que o país e o Tocantins esão passando, Paulo Mourão destacou que sai para o recesso com tranquilidade, porque vê os parlamentares do Estado empenhados pela governança em um momento crítico para as finanças tocantinenses. “Enquanto eu vejo tanto os deputados da base do governo quanto os da oposição empenhados em prol da governabilidade no Tocantins, fico triste ao ver o que está acontecendo no cenário nacional, porque estive na Câmara Federal por quatro mandatos e nunca vi na história tanta confusão no parlamento, e o pior é que quem sofre são as camadas mais pobres da população”, finalizou Mourão.
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