CPI do PreviPalmas ouve mais duas pessoas ligadas a fundos de investimentos

Na terça-feira, 18, está prevista para acontecer a oitiva de Luiz Fernando Conte, também ligado ao fundo de investimentos Tercon. 

Crédito: Da web

Com data prevista para conclusão dos trabalhos para 5 de julho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do PreviPalmas, ouviu na tarde desta segunda-feira, 17, o advogado Arthur Farme Damoed, que negou relação direta com Fundo de Investimentos Tercon e com o Cais de Mauá. Para esta terça-feira, 18, está prevista para acontecer a oitiva de Luiz Fernando Conte, ligado ao fundo de investimentos Tercon. 

 

Em seu depoimento, Damoed disse que seu contato com o PreviPalmas se deu uma única vez em junho de 2018 por meio da empresa Capital Markets, como prestadora de serviço, mas que não possuía ligação direta com a empresa gestora do fundo, a Tercon. E que o serviço prestado por ele não passava pela seleção do tipo de investimento.

 

Apuração dos R$26 milhões

 

Os trabalhos da CPI tiveram início ainda em 2018 e,conforme foi apurado até o momento, é que o procedimento para contratação da empresa para gerir o dinheiro do PreviPalmas não foi feita da maneira como consta nos procedimentos do Instituto de Previdência e que cerca de R$26 milhões sumiram do Insituto. 

 

Alguns conteúdos, como o depoimento do lobista Elton Felix, seguem em sigilo e, de acordo com o presidente da CPI, o vereador Milton Neris (PP), só serão revelados ao final dos trabalhos para não comprometer o andamento do inquérito. 

 

Nos últimos meses foram ouvidos o diretor do PreviPalmas, Kauwe Ueda, a ex-presidente do instituto, Wally Aparecida Macedo Vidovix, e o ex-presidente do PreviPalmas, Maxcilane Fleury. Os empresários Marcos Antônio Urcino dos Santos, representante da empresa Max Consultoria; José Antônio Ramos Bittencourt, empresário do Rio Grande do Sul, já foram intimados.

 

 

 

Comentários (0)