Damaso questiona relatório da Comissão e defende que concurso seria uma economia

Na manhã desta quinta-feira em sessão plenária, os deputados discutiram mais uma vez sobre a viabilidade do concurso da Assembleia Legislativa. Para o presidente da Casa o certame representa economia

Damaso defende concurso da AL
Descrição: Damaso defende concurso da AL Crédito: Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira, 3, durante a sessão da Assembleia Legislativa (AL) deputados levantaram mais uma vez o assunto do concurso da casa. O presidente, deputado Osires Damaso (PSC) ocupou a tribuna para defender a realização do certame. Ele afirma estar convicto de que o concurso é legal e necessário.  “Pensando em finalizar a nossa gestão dando a nossa contribuição da melhor maneira possível, nós apresentamos o edital do concurso baseados no regimento interno da casa”, afirmou o deputado.

 

Após ser criada uma Comissão de estudos acerca da legitimidade e legalidade do concurso em que foi apresentado um relatório que recomenda a anulação do certame, o deputado Zé Roberto (PT), presidente desta comissão, também fez uso da palavra e reafirmou as recomendações do relatório.

 

O relatório pede que os atos do concurso sejam anulados, e que seja feita uma previsão orçamentária na LDO para que o mesmo seja previsto para o ano que vem. Além disso, que seja realizado um estudo sobre o impacto financeiro que esses novos servidores podem trazer para o orçamento da casa. O relatório recomenda ainda que todos os servidores cedidos retornem à Casa.

 

Damaso segue defendendo que o concurso é uma real necessidade da Casa e de que a Funrio é uma instituição séria para realiza-lo. No entendimento do parlamentar, a posse dos novos servidores, caso haja o concurso, poderá gerar uma economia para a AL. “Na verdade teríamos um impacto de 7 milhões e não de 9 milhões como foi divulgado pela imprensa. Para os servidores que entraram aqui no ano de 92 em nível superior, hoje ganha em média R$ 20 mil. Quem entrar agora vai ganhar R$7 mil. Aposentando 3 servidores que entraram em 92 e dando posse a 3 novos servidores vamos ter uma economia que alcança quase o gasto de um gabinete” explicou o presidente.

 

O deputado ainda criticou a forma como o assunto vem sido aboradado. “Os questionamentos sobre o concurso estão sendo colocados na imprensa, talvez sem nenhuma maldade, dando a conotação que tinha vícios e ilegalidades dentro do concurso”, declarou Damaso.

 

 

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