Defesa de Júnior Bandeira pede impugnação de chapas concorrentes à Suplementar

Votação será no dia 1º de dezembro e os eleitos serão diplomados até o dia 16 de dezembro

Crédito: Divulgação

A Eleição Suplementar de Lajeado, marcada para acontecer no próximo dia 1º de dezembro, poderá contar com chapa única. Duas das três chapas que registraram candidatura até o último dia 8, poderão ter seus registros impugnados e não mais concorrer ao pleito. A impugnação da Coligação “Lajeado para Todos”, do candidato Antônio Alves de Oliveira, e da candidatura de Tércio Dias Melquiades Neto foi feita pela defesa de Antônio Luiz Bandeira Júnior (PSB), da Coligação Fé, Família e Trabalho.

 

Segundo o advogado de Júnior Bandeira, Leandro Manzano, no pedido de impugnação da Coligação “Lajeado para Todos”, dos candidatos Antônio Alves de Oliveira e Fábio Bezerra da Silva, Júnior Bandeira argumenta que o PSDB - partido do candidato a vice-prefeito – não teria sido constituído no município de Lajeado até a data das convenções, como prevê o art.4º da Lei 9.504/97. Outra inconsistência da chapa apontada pela defesa de Júnior Bandeira, é que Antônio Alves de Oliveira afirmou estar filiado no PSL, quando na verdade encontra-se filiado no Patriota.

 

Com relação à candidatura de Tércio Dias Melquiades Neto, ex-prefeito que teve seu mandato cassado pelo TRE-TO, Manzano argumentou que, tendo em vista que ele deu causa à nulidade das eleições de 2016, fazendo necessária a realização da eleição suplementar, ele deveria ter seu registro de candidatura cassado, conforme precedente dos Tribunais.

 

A votação será no dia 1º de dezembro e os eleitos (prefeito e vice-prefeito) serão diplomados até o dia 16 de dezembro. O vencedor do pleito ficará na gestão da cidade até o final do ano que vem.

 

Júnior Bandeira concorre tendo como seu vice-prefeito na eleição suplementar o vereador eleito José Edival (MDB), que assumiu a gestão da Prefeitura de Lajeado no dia 23 de outubro, devido a cassação do mandato de Tércio Dias Melquíades Neto (PSD). Até então, José Edival era o presidente da Câmara Municipal.

 

Tércio Dias Melquíades Neto, bem como seu vice-prefeito Gilberto Borges (PSC) foram eleitos em 2016. A cassação deles foi motivada por acusações de que estariam sendo beneficiados com um esquema que envolvia compra de votos nas últimas eleições municipais. Entretanto, ambos negam as acusações e recorreram da condenação.

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