Deputados do Tocantins aprovam LDO, com margem de remanejamento de 5%

Deputados do Tocantins aprovam LDO de R$ 10,7 bilhões, com margem de remanejamento de 5%

A matéria segue agora para sanção do governador
Descrição: A matéria segue agora para sanção do governador Crédito: Benhur de Souza

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Tocantins para o próximo ano foi aprovado no fim da tarde desta quarta-feira, 22, na Assembleia Legislativa. Relatado pelo deputado José Bonifácio (PR), o projeto concede ao Executivo a margem de 5% para o remanejamento orçamentário sem a permissão prévia da Assembleia. A matéria segue agora para sanção do governador Marcelo Miranda.

 

A líder do Governo na Casa, deputada Valderez Castelo Branco (PP), criticou a decisão. Para ela, a margem dificulta a ação do Executivo e engessa a administração. Já para o deputado Mauro Carlesse (PHS), presidente da Casa, o Governo deve trabalhar sobre orçamento aprovado pela Assembleia.

 

Outra modificação dos deputados sobre o projeto original reajusta a previsão de receita em 4,5% para 2018, já que anteriormente, o Executivo “previa crescimento zero em relação ao orçado em 2017”. Assim, o valor passa de R$ 10.188.427.000 para R$ 10.731.209.000.

 

A LDO também livra órgãos e poderes com orçamento próprio de limitação de empenho no caso de repasse de duodécimo, prevê o ressarcimento de despesas de atividades ambientais aos servidores do Naturatins e a aplicação da Lei de Acesso à Informação às entidades privadas que recebam recursos públicos.

 

Outras matérias

 

Ainda na sessão desta quarta, os deputados revogaram do Plano Estadual de Educação as metas de ampliação do investimento. Segundo o Governo, as metas são “incompatíveis com a realidade financeira do Estado”. Autorizaram ainda projetos que vedam a comercialização, distribuição e utilização da substância ractopamina, e aprovaram a transposição de R$ 59.699.892,00 no orçamento deste ano.

 

Em outro projeto adequaram o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores do Tribunal de Justiça a resoluções do Conselho Nacional de Justiça e à Lei de Responsabilidade Fiscal. A medida extingue cargos vagos, cria e transforma de outros cargos e, com isso, vai gerar uma economia de R$ 82.019,22 e viabilizar um futuro concurso público.

 

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