A Assembleia Legislativa (AL) vai enviar solicitação ao Ministério da Previdência para que seja realizado um diagnóstico do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev). A solicitação foi feita pelo deputado Paulo Mourão (PT) nesta quinta-feira, 25, e ele quer saber ainda quais as ações foram implementadas nas auditorias que foram feitas no Igeprev. “O que efetivamente foi resolvido pela auditoria e quais as ações e medidas que foram implementadas para garantir o equilíbrio financeiro e atuarial”, questionou o deputado.
Na ocasião o deputado informou também que o governo do Estado deve iniciar nos próximos dias uma tomada de contas especial e impetrar uma ação civil no sentido de apurar a desobediência a determinações legais. “Suspeita-se que houve crime contra o patrimônio nacional e deverá solicitar também ao Tribunal de Contas uma análise profunda desses atos, além da Polícia Federal investigar o que aconteceu no Igeprev. Que isso sirva de exemplo para que se tenha responsabilidade com o que é público”, explicou mourão.
Já o deputado Elenil da Penha (PMDB) lembrou que “o diagnóstico dos problemas que temos enfrentando tem sido apresentado diariamente na Assembleia” e falou sobre a necessidade de discutir os contratos e nomeações feitos no Estado tendo em vista que na sua visão “a maioria das mudanças é de iniciativa do Executivo”.
“Nós aguardamos com expectativa e nós já vamos entrar no mês de julho e aguardamos que seja apresentada a cura porque o diagnóstico tem sido apresentado diariamente”, disse Elenil.
Para o deputado Osires Damaso (DEM) resolver o problema do Igeprev está fácil. “Nós aqui na Assembleia Legislativa temos a condição de fazer uma CPI, resgatar as operações de risco e aplicar em instituições seguras”, propôs o deputado ao ressaltar a necessidade de unir forças do Estado e da AL para apurar onde está o dinheiro do Igeprev. “Temos que buscar resgatar o dinheiro que foi desviado do Igeprev”, ressaltou.
A deputada Valderez Castelo Branco (PP) também entrou no debate e enalteceu a presença de servidores na gestão dos Institutos de Previdência. “Temos que ter como presidente e conselheiros os concursados, pois eles são os donos e acredito que podemos sim ajudar a fazer com que o Tocantins seja autossustentável e bancar a sua parte patronal”, finalizou.
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