Eduardo Gomes diz que protagonismo é de deputados e evita críticas a Miranda

Ex-deputado contesta que Solidariedade possa esvaziar-se com a janela aberta e afirma que protagonismo político deve ser dos deputados com mandato: "podemos perder um e ganhar outro", afirmou...

Eduardo Gomes
Descrição: Eduardo Gomes Crédito: Divulgação

O ex-deputado federal Eduardo Gomes(SD), falou ao T1 Notícias na noite de ontem, quarta-feira, 2, para contestar que o Solidariedade vá se esvaziar no Estado na janela aberta este mês para mudanças de partido, por falta de perspectiva de futuro para seus deputados. Análise neste sentido foi feita no editorial intitulado  “Janela de março...”.

“Quem me conhece e conhece minha história política sabe que sou um homem de grupo. Estou passando por aquela fase pós-eleição de depuração. Acho que quem perde tem que buscar refletir, reciclar e quem ganha tem que ir trabalhar”, afirmou.

O ex-deputado e vice-presidente nacional do SD defende que o Solidariedade “ pode até perder um deputado ( a exemplo de Jorge Frederico, que já admite a possibilidade de deixar a legenda), mas de repente ganha outro”,  antecipou. “ É normal esses ajustes. O PSD não acabou de perder um, com a saída do Valdemar?”, questionou.

A decisão de entregar a presidência a um deputado estadual, Vilmar do Detran, foi pensada para que as lideranças do partido tivessem uma referência presente em Palmas, argumenta Gomes. “ Mas eu não submergi. Continuo em contato com vereadores, prefeitos, lideranças”, afirmou.

Sem críticas a Miranda

O ex-deputado disse ainda que tem se preservado de fazer críticas ao governo por que entende que muito da crise estadual se mistura com a crise nacional. “ Se você me perguntar se as medidas poderiam ter sido tomadas antes, ou de outra forma, até pode ser que sim, mas acho que este não é o momento da crítica. Torço para que se recupere e a gente possa voltar a falar em projeto de Estado. Isso se perdeu um pouco de Siqueira para Marcelo, dele para Gaguim, depois Siqueira, Sandoval e agora Marcelo de novo”, avaliou.

Gomes disse não ter movido um processo para questionar a legitimidade do mandato de ninguém e que quer se preparar para os novos debates que virão, mas no tempo certo.

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