O deputado da base do governo do Estado na Assembleia Legislativa, Elenil da Penha (PMDB), usou a tribuna na sessão da manhã desta quarta-feira, 24, para acusar a Secretaria da Educação, Juventude e Esportes de omissão, em relação à questão do transporte escolar no Estado, em especial no setor Costa Esmeralda, em Araguaína. Já Valderes Castelo Branco (PP), líder do governo na Casa defendeu a gestão do secretário Adão Francisco e disse que com muito esforço e negociação, todos os valores devidos já foram pagos.
Elenil da Penha disse que tem recebido cobrança da população, que tem seus filhos matriculados em escolas distantes da residência e que não tem condições de pagar transporte para seus filhos, que por falta de repasses aos municípios e consequente paralisação das empresas estão perdendo aula, no início do ano letivo de 2016. “Eu estou falando de pais de família que querem seus filhos estudando, mas não tem dinheiro para pagar pelo transporte, são pessoas que querem estudar, não tem escolas perto de casa e não podem ir para as escolas porque o transporte não está sendo pago e ainda não conseguem sequer uma informação precisa do que será feito pela Seduc”.
O parlamentar cobrou do titular da Seduc, Adão Francisco de Oliveira, esclarecimentos sobre a suspensão do serviço, em dezenas de cidades do. "O poder público tem a obrigação de dar uma resposta para a população. Centenas de alunos estão fora da sala de aula, com o direito à Educação prejudicado e, por enquanto, não há nenhuma solução concreta para este problema", afirmou.
Líder defende Seduc
A líder da base do governo na Casa de Leis, deputada Valderes Castelo Branco (PP) defendeu a Secretaria da Educação e disse que “todo o valor que estava sendo devido em 2014 e 2015 foi totalmente liquidado, no que se refere a transporte escolar. Com certeza teremos condição de ver todos felizes e satisfeitos no que se refere à Educação, já que é um direito, mas que temos que cumprir leis e elas estão sendo cumpridas com muito esforço pelo Estado”.
Valderez explicou que o valor pago em 2015 por aluno foi de R$ 4,00, já para 2016 ficou acordado R$ 6,00, mas já há uma discussão para que seja R$ 9,00, por aluno.
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