Elenil defende retomada do concurso da Civil e pede que governo abra diálogo

Elenil defendeu o diálogo como forma de resolver o impasse entre os candidatos aprovados no certame e o governo do Estado. Ele destacou a importância da retomada do concurso público da Polícia Civil.

Elenil pede retomada do certame da Polícia Civil
Descrição: Elenil pede retomada do certame da Polícia Civil Crédito: Ascom

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa (AL), o deputado estadual Elenil da Penha (PMDB) destacou a importância da retomada do concurso público da Polícia Civil para o fortalecimento da Segurança Pública no Tocantins.

 

“Quando falamos de segurança, um dos grandes problemas enfrentados no Estado é a falta de efetivo na Polícia Civil. O déficit hoje é de 1.326 policiais. A maioria das delegacias não tem delegado, as que têm estão sobrecarregadas, e faltam agentes para melhorar a taxa de elucidação de crimes. Essa carência acaba comprometendo o trabalho investigativo realizado pela instituição. Portanto, é indiscutível a necessidade de dar andamento ao certame suspenso em 2014”, ressaltou o parlamentar.

 

Elenil defendeu o diálogo como forma de resolver o impasse entre os candidatos aprovados no certame e o governo do Estado. “Nós sabemos que a situação financeira do Tocantins é delicada. Há uma preocupação muito grande em não contrariar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Por isso, nesse momento de crise, é fundamental que o Estado mantenha um diálogo franco e permanente com os mais de 700 candidatos aprovados no concurso. Não podemos ignorar a reivindicação destes futuros policiais. Afinal, o que eles estão cobrando é um direito deles e o poder público deve trabalhar para atendê-los, sem, é claro, comprometer o erário”, afirmou o deputado.

 

O 2º Secretário da Casa lembrou que mais que um desejo dos aprovados, a continuidade do concurso é também uma necessidade que se impõe ante o crescimento da violência no Estado. “A criminalidade tem aumentado nas cidades tocantinenses. As pessoas têm medo de sair de casa. A população clama por mais segurança e não é possível atender a este anseio, sem que tenhamos uma Polícia Civil melhor estruturada e sem déficit de profissionais”, finalizou Elenil.

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