Em audiência na AL, Sandro Henrique diz que vai reenquadrar o orçamento do Estado

“Nossa meta é fazer os ajustes e reduzir em cerca de 30% as despesas”, afirmou o secretário da Fazenda em audiência com deputados

Secretário prometeu reenquadrar o orçamento do Executivo
Descrição: Secretário prometeu reenquadrar o orçamento do Executivo Crédito: Clayton Cristus/AL

A Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa realizou ontem, 19, uma audiência pública sobre metas fiscais do Tocantins. Primeiro a falar, o secretário da Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando, reconheceu que é delicada a atual situação financeira do Estado, mas prometeu reenquadrar o orçamento do Executivo, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), até o final do ano de 2019.

 

O secretário informou aos parlamentares que recebeu o Estado com grande nível de endividamento, tanto com os fornecedores, quanto com os servidores. “Nossa meta é fazer os ajustes e reduzir em cerca de 30% as despesas, pois o cumprimento dessas metas é vital para a retomada do desenvolvimento do Tocantins”, afirmou o secretário.

 

Para Sandro, trata-se de remédio amargo, mas necessário para ampliar a capacidade de crédito junto a instituições financeiras. “Isso [a responsabilidade fiscal] resultará em benefícios, juros mais baixos, geração de mais emprego e melhor qualidade de vida para todos”, avaliou.

 

O secretário também afirmou que o Governo deixará de ser um grande gestor de Recursos Humanos para se transformar num fomentador de riquezas. “A meta é ousada, mas estamos trabalhando para isso”, concluiu.

 

Em seus questionamentos, os parlamentares não foram tão otimistas quanto ao futuro econômico do Estado. O deputado José Bonifácio (PR) alertou para a crítica situação financeira do Tocantins. Stalin Bucar (PR) concordou que é imprescindível reduzir despesas, mas não vê disposição das instituições do Estado em ceder com cortes de verbas.

 

Para Paulo Mourão (PT), o Governo perdeu a eficiência econômica porque continua agindo errado. “O endividamento do Estado compromete sua liquidez. Não vejo nenhuma proposta realista”, advertiu.

 

(Com informações da Dicom/AL)

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