Em entrevista, Carlesse volta a negar acusações e não confirma pré-candidatura

O bate-papo ocorreu nesta terça-feira, 3, na Rádio Conexão 98.1

Crédito: Divulgação

Em entrevista para a Rádio Conexão 98.1 nesta terça-feira, 3, o ex-governador do Tocantins Mauro Carlesse (Agir), falou sobre os seus projetos políticos para o futuro. Questionado sobre uma possível pré-candidatura ao Senado, Carlesse não confirmou e nem negou. "Olha, eu não vou dizer que não e nem que sim nesse momento", declarou.

 

Na oportunidade, o ex-governador comentou sobre um dos nomes que devem disputar o governo, que é o deputado federal Osires Damaso (PSC). Para Carlesse, Damaso é um grande empresário e cumpridor dos seus deveres. "Se ele realmente for candidato e apresentar um projeto, é um bom nome. Eu não posso dizer dos outros, porque eu não vejo nada que seja diferente, a não ser o mesmo grupo", pontuou. 

 

Processos e renúncia 

 

Ainda na entrevista, Carlesse falou dos processos que motivaram o seu afastamento do Governo do Estado e, posteriormente, a sua renúncia. "Eu acho que depois desse período da minha renúncia, de toda essa situação que o Tocantins passou, eu acho que tá na hora da gente começar a falar o motivo, as coisas que aconteceram, sem ataques, sem rivalidade nenhuma", contou. 

 

Na ocasião, o ex-governador voltou a negar as acusações e aponta um golpe no Estado. "As acusações que fizeram, a tal delação que fizeram, ela não tem nada que diz: 'o governador Carlesse pegou propina de fulano de tal, tá aqui comprovado'. Isso não existe, nunca existiu. Então teve uma manobra política muito pesada, que eu digo que isso foi um grande golpe para o Estado do Tocantins, não foi diferente", explicou Carlesse.

 

O ex-governador afirma que não fez nada de errado. "Um homem que colocou o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal, que paga o salário em dia, que paga as obrigações do Estado em dia, tinha motivo? Só tinha um motivo de tirar esse governador, porque ele era imbatível. Inclusive eu não tinha nem mandato, já estava no segundo mandato, não seria candidato, e já falava que não seria candidato a nada. Justamente porque eu acho que a minha obrigação era fazer o trabalho e colocar um governador que desse continuidade em um grande projeto para o Estado", observou. 

 

Carlesse concluiu dizendo que fez o trabalho que tinha que ser feito. "Peguei um Estado com uma condição precária, totalmente sem crédito, sem condições de dar continuidade com as obrigações. Montamos um programa de governo e começamos a fazer o trabalho de uma forma que eu entendia que a sociedade precisava, que é um Estado equilibrado, que honrava seus pagamentos e que tinha um governo com posicionamento de empresário mesmo", finalizou.

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