Em Lajeado, vereadora Leidiane Mota é intimada a se defender na CPI Rainha de Copas

A vereadora Leidiane Mota é intimada a comparecer à Câmara para se defender em relação ao relatório formulado pela CPI que a acusa de ter praticado irregularidades quando presidiu o Legislativo

Leidiane Mota
Descrição: Leidiane Mota Crédito: Reprodução

A vereadora de Lajeado e ex-presidente da Câmara Municipal, Leidiane Mota (PSD), foi intimada a comparecer na sessão desta quinta-feira, 20, para se defender em relação ao relatório formulado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Legislativo, que entendeu haver indícios do cometimento de atos de improbidade e crime praticados pela parlamentar.

 

Ela confirmou ao T1 Notícias nesta quarta-feira, 19, que vai à sessão, apesar de ter requerido da cópia dos autos para realizar sua defesa no dia da sessão, mas não tinha obtido resposta e nem a cópia até a manhã desta quarta-feira.

 

“Adianto que não cometi nenhuma irregularidade, conforme devidamente demonstrado; inclusive as mesmas alegações da CPI foram também denunciadas no TCE e o órgão arquivou as mesmas por falta de provas. Essa CPI é mera perseguição política sem embasamento jurídico”, declarou ao T1 Notícias Leidiane Mota.

 

A parlamentar do PSD é acusada na CPI, quando presidia o Legislativo de Lajeado, de ter realizado contratação irregular de empresa, recebimento de remuneração indevida do município e do Estado, nepotismo e irregularidades em processos licitatórios.

 

Parecer do TCE

 

As denúncias contra a parlamentar Leidiane Mota foram feitas pelos vereadores André Portilho e Edilson Mascarenhas encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em junho de 2019, o Conselheiro Alberto Sevilha, em seu despacho, determinou o arquivamento dos processos nº 6140/2019, 5706/2019.

 

À época, Sevilha ressaltou que era “atípico e curioso”, em curto prazo de tempo, os mesmos denunciantes (vereadores) registrarem inúmeras denúncias (total de 15) em face da mesma denunciada (ex-presidente da Câmara), sem juntar provas, ou indícios suficientes de ilegalidade ou irregularidade, fato que, segundo o Conselheiro, configura utilização indevida da máquina pública com fins de perseguição política.

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