Em nota, Saulo justifica não pagamento de precatórios: "dívidas eram imensas"

Em nota, o ex-prefeito disse que o município era obrigado a arcar com dívidas mais antigas, o que não permitia que a gestão daquela época optasse por pagar os precatórios (dívidas) do ano corrente

Ex-prefeito de Miracema, Saulo Milhomem
Descrição: Ex-prefeito de Miracema, Saulo Milhomem Crédito: Divulgação

Após a Prefeitura de Miracema declarar que fez depósito voluntário de R$ 2.354.069,53 para evitar bloqueio judicial de contas da gestão, referentes a precatórios vencidos em 2020, o ex-prefeito da cidade Saulo Sardinha Milhomem esclareceu, em nota, que o município era obrigado a arcar com as dívidas mais antigas, o que não permitia que a gestão daquela época optasse por pagar os precatórios (dívidas) do ano corrente.

 

“É de conhecimento de toda população miracemense que entre setembro de 2018 e dezembro 2020, quase R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) foram bloqueados/ sequestrados dos cofres do Município, sendo que, aproximadamente, R$ 1.780.00,00 (um milhão setecentos e oitenta mil reais) o Município teve que arcar só no ano de 2020, segundo o Portal da Transparência”, observou.

 

Saulo ressaltou, também, que é de conhecimento público que quando assumiu a gestão encontrou um município com muitas dívidas, especialmente, oriundas de obrigações trabalhistas em razão da contratação das ONGs que atuaram em Miracema entre 2013 e 2016. “Inclusive, parcelamentos que foram feitos nesses processos trabalhistas encontravam-se atrasados o que dificultou novas negociações com os credores”, pontuou.

 

À época, Milhomem destaca que todas as medidas jurídicas possíveis foram tomadas para tentar resolver as pendências financeiras, especialmente às relacionadas com os tais processos trabalhistas sofridos pela cidade. “Apesar das dificuldades serem notórias, o município buscava cumprir todas as suas obrigações, mantendo o fornecimento dos serviços públicos com qualidade e a economia da cidade em andamento regular”, disse.

 

O ex-prefeito encerrou dizendo que as dificuldades com as dívidas herdadas o município sempre enfrentou, especialmente no período de setembro de 2018 a dezembro de 2020. “Entretanto, nunca foi motivo para que a gestão da época não cumprisse com suas obrigações mais básicas e até buscasse avançar nas suas ações, tampouco buscasse culpados em vez de tentar buscar as soluções”, finalizou.

 

Confira aqui a íntegra da nota de esclarecimento. 

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