Um aglomerado de cabos eleitorais contratados, na frente da casa de um candidato a deputado da base do governador Mauro Carlesse (PHS) ontem, terça-feira, 18, na Região Sul da Capital, deu o tom de como está a semana na Coligação do governador e candidato à reeleição.
O pagamento acordado atrasou, conforme apurou o T1 Notícias, por que a parcela combinada pela majoritária com os estaduais e federais não foi cumprida.
À Justiça Eleitoral, na prestação de contas parcial, Mauro Carlesse declarou que contratou R$ 3,4 milhões em despesas, mas destas só pagou, até o momento R$ 955 mil. O governador também declarou ter recebido, até o momento, valor menor do que o já contratou em despesas, ou seja, de receita, Carlesse declarou R$1 milhão.
A um interlocutor de outra coligação, convidado a deixar de apoiar a oposição e acompanhar Carlesse, o governador havia anunciado um “tsunami” de ações pra esta semana, incluindo ações de governo e liberação de parcela em dinheiro para os aliados de ponta. O dinheiro, no entanto, não chegou.
“Ele está esticando a permanência em São Paulo porque o clima aqui não está fácil. Os deputados estão pressionando porque os compromissos vencem e estamos há praticamente duas semanas para a eleição”, disse um aliado ao T1. Por volta das 16h30 o candidato chegou em Gurupi, onde participou de uma caminhada que percorreu ruas do município.
Em off, pessoas ligadas ao financeiro da campanha informaram que há compromissos vencidos, mas nada muito atrasado que justifique cobrança.
Segundo uma das fontes ouvidas pelo T1, que atuam na campanha de Carlesse, "tudo segue dentro da normalidade, tudo está sendo pago e que é provável que Carlesse seja o principal doador de sua própria campanha".
"Não há nenhum tipo de dificuldade com relação a essa questão estrutural. É uma campanha pé no chão, sem gastos exorbitantes como outras", disse ao completar que "o que o governador fez foi colocar tudo o que foi contratado, que foi feito a partir de um planejamento de campanha. Os compromissos estão sendo honrados".
Ao que apurou o Portal, o candidato também ainda espera receber mais recursos do fundo partidário para poder realizar os pagamentos dos contratos até o fim da campanha.
Já outra fonte ouvida pelo Portal disse que alguns contratos lançados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já foram pagos, outros ainda irão vencer e serão pagos até o final da campanha. "Não há nada vencido", garantiu.
A maior parte do gasto previsto para a campanha de Mauro Carlesse, segundo apurou o T1, já foi contratado. Restam ainda contratos de pessoal. A previsão é que a campanha do governador não ultrapasse R$ 4,2 milhões, menos que o limite permitido, que é de R$4,9 milhões. "Os gastos maiores todos já foram contratados", garante a fonte.
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