Empresa contesta Márlon e diz que contrato com valor cobrado foi assinado por ele

De acordo com a empresa, o valor total pelo serviço fornecido ao candidato foi de R$ 745 mil, que seriam pagos em três parcelas

Márlon Reis é cobrado na justiça por dívida de R$ 610 mil
Descrição: Márlon Reis é cobrado na justiça por dívida de R$ 610 mil Crédito: Divulgação

Em nota enviada ao T1 Notícias nesta sexta-feira, 21, a empresa ECV de Alencar, que prestou o serviço de comunicação da campanha de Márlon Reis ao governo do Estado, em outubro deste ano, contestou as declarações do ex-candidato sobre a cobrança judicial da dívida de Márlon à empresa, no valor de R$ 610 mil.

 

“O então candidato ao Governo do Estado, Márlon Reis, tenta desvirtuar a realidade com declarações infundadas ditas à imprensa sobre o processo que responde na Justiça de cobrança de dívida da campanha eleitoral de 2018. O valor foi determinado em contrato apresentado à Justiça, constituído legalmente e devidamente assinado por Márlon Reis”, informou a ECV de Alencar.

 

De acordo com a empresa, o valor total pelo serviço fornecido ao candidato foi de R$ 745 mil, que seriam pagos em três parcelas, sendo a primeira de R$ 249 mil, que venceu no dia 30 de agosto; a segunda de R$ 248 mil, vencida no dia 15 de setembro; e a terceira de R$ 248 mil, com vencimento em 30 de setembro.

 

“Após o vencimento das duas primeiras parcelas e o não pagamento realizado por parte de da campanha de Márlon Reis e com farto serviço já realizado pela empresa em benefício da campanha majoritária do então candidato, a empresa ECV de Alencar interrompeu os trabalhos pelo não cumprimento do contrato por parte da campanha de Márlon Reis”, informou a ECV de Alencar.

 

Com o não pagamento do serviço, a empresa ingressou com ação na Justiça cobrando os valores, que também previa a cobrança de multa e juros, chegando ao valor de pouco mais de R$ 610 mil. “Como é facilmente entendido e comprovado, o valor não foi estabelecido ‘unilateralmente’ pela empresa como enganosamente diz o ex-candidato Márlon Reis. O valor era conhecido, assumido e reconhecido por Márlon Reis quando assinou o contrato com a empresa”, pontuou a empresa.

 

Ainda segundo a ECV de Alencar, “dizer também que o candidato a vice-governador na eleição de outubro, José Geraldo, não usufruiu e não se beneficiou do serviço de comunicação realizado pela empresa ECV de Alencar à campanha majoritária de Márlon Reis ao Governo do Estado é tentar desvirtuar o óbvio. Alegar que o trabalho realizado em favor da chapa majoritária não beneficiava diretamente José Geraldo é um absurdo ético e uma tentativa de esconder-se da responsabilidade assumida quando aceitou se candidatar à vice-governador na chapa encabeçada por Márlon Reis”, afirmou.

 

Na nota, a empresa finaliza suas declarações destacando que “é lastimável que políticos ainda tentem se eximir das responsabilidade assumidas durante as campanhas eleitorais. A empresa garante que possui farta quantidade de documentos que comprovarão com facilidade tudo que foi apresentado no processo e que cobra o que é justo e acordado em contrato legalmente constituído e realizado”.

 

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