Freitas defende aplicações do PreviPalmas em bancos oficiais e critica ataques

O presidente da Câmara, vereador Rogério de Freitas, saiu em defesa do perfil adotado no PreviPalmas, que aplica recursos apenas em bancos oficiais. Geo criticou Amastha, Negreiros contra-atacou

Vereador Rogério de Freitas
Descrição: Vereador Rogério de Freitas Crédito: Foto: Ascom/Câmara

O presidente da Câmara de Palmas, Rogério de Freitas (PMDB) saiu em defesa na manhã desta quarta-feira, 2 de dezembro, na Câmara Municipal, das aplicações do PreviPalmas em bancos oficiais, tida como prejudicial ao instituto pelos críticos do prefeito Carlos Amastha.

 

“Isso aí são falácias. O que acontece é que enquanto um banco privado pode dar 3% numa aplicação, os oficiais ficam em torno de 0,5%”, exemplificou o presidente -  “então, dizer que o PreviPalmas perdeu R$ 300 milhões é mentira, conversa fiada. Não perdeu nada, pode ter deixado de ganhar, mas isso por que opta por fazer uma política de investimento mais conservadora, que garanta que o dinheiro do contribuinte do servidor concursado da prefeitura de Palmas não vai sumir, não vai desaparecer”, atacou.

 

A discussão começou com o vereador Júnior Geo, que usou a palavra para criticar um post do prefeito Carlos Amastha no Twitter, e que replica no Facebook, em que o prefeito defende as aplicações e diz que quem espera encontrar algum desvio de recurso do PreviPalmas em sua gestão perde tempo. O uso do termo “babacas” polemizou. “Estamos aqui para fiscalizar e não podemos ceder às ofensas do prefeito da cidade. A quem ele está chamando de babaca? Somos nós, fiscalizadores? Afinal, quem é o babaca?”, provocou Geo.

 

O post original do prefeito foi: ”Sabe quando vão encontrar uma irregularidade no manejo do dinheiro do PreviPalmas nesta gestão? Nunca. Babacas”. Antes de Rogério Freitas usar a palavra, o vereador Major Negreiros usou a tribuna para rebater Geo. “Ser vereador, cumprir seu papel, não é ficar nas redes sociais procurando uma palavra para vir aqui polemizar”, criticou.

 

O presidente da Casa criticou também o presidente do Conselho que propôs ao Ministério Público ação contra a prefeitura de Palmas. “Ele fiscaliza e ataca quem ele foi concursado para defender, que é o município de Palmas. Vejo aí uma contradição”, argumentou. "Sabe quando o servidor de Palmas vai ter prejuízo com seu instituto de previdência? O dia que o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica quebrarem. Até lá, sem chance", finalizou.

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