Gomes adianta movimentação no Congresso para derrubar veto

Segundo o deputado federal tocantinense, cerca de 380 deputados e 60 senadores colocarão o veto em pauta para derrubá-lo.

 

Deve cair até a próxima semana, o veto que a presidenta Dilma Roussef impôs à divisão dos royalties do petróleo aprovada na Câmara dos Deputados. “Com excessão do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, as demais bancadas estão se movimentando para derrubar o veto entre esta e a outra semana”, adiantou o primeiro secretario da Câmara dos Deputados.

 

“Nós precisamos recuperar receitas é trabalhando desta forma, na derrubada do veto, na busca da geração de riquezas. O Tocantins está precisando disto após uma frustração de R$ 300 milhões em sua receita”, disse o deputado.

 

Para Gomes a expectativa de que o Estado cresça e faça investimentos é grande para 2013. “Eu entendo que com todos os problemas, o governador Siqueira Campos está enfrentando estas dificuldades com a disposição de sempre, e que teremos um ano bem melhor em matéria de investimentos em 2013”, disse.

 

Pregando a conciliação com sindicatos

 

O deputado afirmou ainda que entende que o momento não é de discussão política entre fazer ou não oposição. “Eu disse isso ao Amastha quando ele esteve comigo. Antes de pensar em assumir a liderança da oposição ele precisa assumir a prefeitura. Ele terá meu apoio mais do que dei ao Raul”, comparou.

 

O momento segundo Gomes é de união em torno da luta pela recuperação de receitas e consolidação de riquezas do Estado. “Este deve ser o interesse maior. Acho que governo, instituições, sindicatos devem estar de um lado só, compreendendo o momento. Primeiro é preciso recuperar a capacidade financeira do Estado, para depois voltarmos a falar em conquistas”, argumentou.

 

Gomes ressaltou não ser contra direitos adquiridos de servidores, mas acredita que o momento é delicado.

 

“Essa redivisão dos royalties é muito importante para os estados, que tem sofrido graves perdas com estas reduções de IPI para carros, IPI para a linha branca, que são medidas legítimas mas extremamente injustas com os estados que deixam de arrecadar e continuam com obrigações a cumprir”, finalizou.

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