Investigação Eleitoral que pede inelegibilidade de Gaguim está na pauta do TRE

O julgamento da Ação de investigação Judicial Eleitoral que pede a inelegibilidade do ex-governador Carlos Gaguim, deve entrar na pauta do TRE a partir do próximo dia 8, conforme o Diário da Justiça.

O julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral que pede a inelegibilidade do ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) deve entrar na pauta do TRE a partir do próximo dia 8, conforme publicado no Diário da Justiça desta segunda-feira, 6.  O ex-governador é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na campanha eleitoral de 2010, quando foi candidato à reeleição para governador do Estado.

A ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral- MPE alega que um apresentador e comentarista político teria beneficiado Gaguim em comentários feitos no seu programa. O advogado do ex-governador Gaguim, Sergio do Vale, afirmou em entrevista ao T1 Notícias que as acusações não procedem. “Em um ano de apresentação diária do programa, Agamenon fez dois comentários que falavam do cenário político. É claro que não seria possível  comentar política sem falar do cenário e foi isso que ocorreu. Carlos Gaguim não foi favorecido, o comentário do apresentador foi opinião dele, algo pessoal”, afirmou.

Defesa

Segundo Sergio do Vale, os argumentos de defesa que serão apresentados ressaltam que não houve nenhum benefício ou favorecimento ao ex-governador.  Ainda segundo o advogado Gaguim, o ex-governador não teria tido nenhum vínculo com os comentários feitos. O advogado também afirma que não foram apresentadas provas que confirmem a contratação de serviços no programa.

“Acreditamos na improcedência da ação, pois o Gaguim não contratou nenhum serviço, não há provas do envolvimento. Essa ação do MPE é como se ele quisesse controlar a imprensa”, frisou Sergio.

Julgamento

O advogado explicou também que após a decisão judicial, ambas as partes podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral- TSE caso seja necessário. “Deve ser verificado a gravidade do ocorrido, nesse caso não houve repercussão e nem alterou o resultados das eleições. Acredito que a justiça reconheça que não houve o uso indevido e nem a participação do Gaguim”, ressalto. 
 

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