Julgamento do processo contra Willamara Leila é adiado para o próximo dia 27

Caso a ex-presidente do TJ, Willamara Leila, seja condenada pelo CNJ deve receber como pena a aposentadoria compulsória.

Desembargadora Willamara Leila
Descrição: Desembargadora Willamara Leila Crédito: Sherlyton Ribeiro

O Processo Administrativo Disciplinar de número 0005107-69.2011.2.00.0000, que estava na pauta de julgamento desta terça-feira 13, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a desembargadora e ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Willamara Leila de Almeida ficou para a sessão do próximo dia 27. De acordo com as informações da assessoria de imprensa, a sessão foi encerrada por volta das 18h por decisão do Ministro Ayres Brito. A próxima sessão será presidida pelo ministro Joaquim Barbosa, que assume a presidência do CNJ. 


Além do processo disciplinar em andamento no CNJ, tramita no STJ uma Ação Penal contra os desembargadores, advogados e servidores do TJ do Tocantins, acusados de participação no esquema.  A ação é resultado da Operação Maet, da Polícia Federal (PF), desencadeada no Tocantins em 2010, quando foi apontado o suposto envolvimento dos magistrados do Tocantins no esquema de corrupção.

Caso Willamara seja condenada pelo CNJ, a desembargadora receberá como pena a aposentadoria compulsória.


De acordo com as informações, durante a operação a PF identificou a movimentação de milhões de reais, além do envolvimento de advogados, empresários e procuradores do Estado no esquema nas fraudes.

(Atualizada às 18h48)

 

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