Kátia Abreu não integrará PT à sua coligação: não quero apoio forçado de ninguém”

Mesmo com a decisão da Executiva Nacional do PT, a senadora Kátia Abreu disse ontem ao T1 Notícias que não integrará o PT à sua coligação: "não quero apoio forçado de nenhum partido"...

Senadora Kátia Abreu
Descrição: Senadora Kátia Abreu Crédito: T1 Notícias

Reiterando que tem respeito pelo PT do Tocantins, de onde saiu a indicação do seu atual suplente, Donizeti Nogueira, a senadora Kátia Abreu (PDT) disse na noite de ontem, 23, ao T1 Notícias que o partido não integrará sua coligação, mesmo com a decisão da Nacional de intervir no Estado assegurando este apoio a ela.

 

“Não pedimos esta intervenção. Não quero apoio forçado de nenhum partido. Teremos a militância, os líderes com os quais construímos uma boa relação durante o governo da presidente Dilma. Isso é o que importa. O partido pode ficar onde está”, disse a senadora, que protocolou ontem seu pedido de registro de candidatura, tendo como vice-governador na sua chapa o empresário Marco Antonio Costa.

 

Ela firma ter escolhido um empresário bem conceituado, que já foi seu suplente, e com quem tem excelente relação. “A escolha do vice tem que ser coerente”, resumiu.

 

Donizeti reafirma resolução: partido não pode ser desleal"

 

O ex-presidente do PT Regional e suplente da senadora Kátia Abreu, Donizeti Nogueira reafirmou que grande parte da militância seguirá com a senadora. “Em momento nenhum das conversações impusemos essa questão de ficar seis meses no mandato. Já sou muito satisfeito com os 15 meses que fiquei no Senado e pude fazer o nosso trabalho, em prol das bandeiras que defendemos. Entendo perfeitamente que este período é necessário para que a Senadora tenha na bancada do Senado, a vitrine que ela precisa para continuar defendendo os interesses do Estado, num momento tão delicado da nossa história política”, afirmou.

 

Donizeti Nogueira reafirmou ao T1 Notícias a informação de que a resolução da Nacional será protocolada junto ao TRE, por via eletrônica, com a assinatura de todos os presentes na reunião ocorrida ontem, 23. “O que não podia, jamais, é o PT ficar como um partido sacana, ingrato, sem compromisso. Isso o Partido dos Trabalhadores não é”, finalizou.

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