Lúcio Campelo questiona a utilização de salas no prédio do PreviPalmas

Vereador fez, na tribuna da Câmara Municipal de Palmas, observação em relação as instalações do PreviPalmas, que estaria cedendo salas para abrigar secretarias da administração municipal

Vereador Lúcio Campelo
Descrição: Vereador Lúcio Campelo Crédito: Ascom

O vereador Lúcio Campelo (PR) fez na quarta-feira, 24, na tribuna da Câmara Municipal de Palmas, uma observação em relação as instalações do PreviPalmas, que estaria cedendo salas para abrigar secretarias da administração municipal. Segundo o vereador "é um absurdo o funcionário público ter que tirar recursos da própria previdência para bancar secretarias do prefeito Amastha. Demonstrando total desrespeito da gestão com o funcionalismo".

 

Estão instaladas no prédio do PreviPalmas: a Escola de Gestão, Junta Médica, Departamento de Compras e Licitações e Departamento de Controle Interno. "Isso é ruim para o PreviPalmas, a presidente tinha que pôr pra correr. O compromisso dela é com a previdência, ela está lá por competência, e quem tem competência cumpre a Lei", declarou Campelo.

 

Após a sessão na Câmara o vereador se dirigiu às instalações do PreviPalmas e conversou com a presidente Wally Macedo Vidovix, que tomou posse em abril deste ano, e  ao identificar o uso das dependências por órgãos da administração municipal está buscando resolver o problema. Segundo ela a solução será fazer um "condomínio", onde os órgãos públicos "pagarão aluguel para o Instituto e dividirão as despesas".

 

Para o vereador está errado. "Se pode alugar salas para órgãos municipais, pode alugar pra qualquer outra pessoa. O prefeito precisa tirar de lá de dentro os órgãos do município porque é proibido por Lei".

 

Um servidor municipal procurou o vereador Lúcio Campelo para relatar sua preocupação em relação a essa situação de ilegalidade, das instalações municipais no prédio do PreviPalmas. "Daqui a pouco o PreviPalmas estará atendendo na rua, porque as instalações estarão ocupadas por órgãos municipais", declarou o servidor que pediu para não ser identificado devido ao medo de perseguição.

 

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