O vereador Major Negreiros (PSB), um dos parlamentares alvo da seunda fase da Operação Jogo Limpo, prestou depoimento à Delegacia Especializada na Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA) sobre suposto esquema de desvio de dinheiro da Fundação Municipal do Esporte e Lazer (Fundesportes) e foi liberado por volta das 0h15 desde domingo, 12, após 2h30 de esclarecimentos. A informação é da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-TO).
O requerimento judicial do alvará de soltura foi emitido pela própria polícia civil por entender que Negreiros “colaborou efetivamente prestando informações” e por “não ser vislumbrada a necessidade de novas inquirições ou acareações como meios de prova”, ou seja, a prisão provisória só tinha razão de ser para garantir as investigações do inquérito policial.
Entenda
Major Negreiros estava fora do país quando foi deflagrada a segunda fase da Operação, ocasião em que comunicou que já havia programado a viagem com a família previamente. Em seguida, informou que adiantou a volta ao país para prestar esclarecimentos. Ao chegar no Rio de Janeiro, mesmo com bilhete comprado para retornar para Palmas, foi interceptado pela Polícia Federal no Aeroporto Galeão e transportado para a Capital em aeronave fretada pelo Estado do Tocantins.
"Ainda na Capital fluminense, o investigado foi submetido a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal - IML, e, depois, recambiado de aeronave, na companhia de um delegado e um agente do Grupo de Operações Táticas Especiais - GOTE, da Polícia Civil, e de representante da Polícia Militar do Tocantins, em trajeto que perdurou 3h40 min, até o Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, onde também realizou os devidos exames periciais", informou a SSP.
O parlamentar esperou mais de 48 horas para prestar depoimento à Polícia Civil.
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