O presidente da Câmara Municipal de Palmas, vereador Marilon Barbosa (DEM), divulgou nota à imprensa se defendendo das acusações do pastor Nelcivan Feitosa, que questionou o preço pago pelo aluguel do novo prédio do Parlamento, alegando que o custo gira em torno de R$ 130 mil reais. “Ao contrário do que foi dito, o valor do aluguel foi fixado em R$ 95 mil, praticamente o mesmo custo do valor pago pela locação do prédio localizado na Av. Teotônio Segurado”, disse o parlamentar.
Por ser pré-candidato à prefeitura de Palmas, Marilon disse que o pastor age com finalidade declaradamente eleitoreira, apostando na onda de “denuncismo”, na tentativa de denegrir a imagem das pessoas e dos órgãos públicos.
“Postando-se como ‘paladino da justiça e da honradez’, o ex-militar se esquece do seu passado inglório, recheado de acusações de violência doméstica e homicídios que não obedeceram aos preceitos da corporação e aos policiais militares, no exercício de suas funções”, declarou o presidente da Câmara.
Marilon disse ainda que o pastor Nelcivan mente quando se apresenta, nos vídeos que posta nas redes sociais, como “ex-cabo da PM, expulso por denunciar políticos corruptos, bandidos e ladrões”. A sua expulsão dos quadros da PM, segundo o presidente, se deu por outras razões, que estavam atreladas ao seu inadequado comportamento, enquanto policial.
Considerando a metragem do novo imóvel, a Câmara de Vereadores da Capital paga atualmente, de acordo com a nota, R$ 18,76 por m², valor menor ao que era pago anteriormente, R$ 23,69. “Esse valor do metro quadrado também é inferior ao valor de mercado, praticado na Quadra 104 Norte – próximo à Praça dos Girassóis – que varia entre R$ 30,00 a 33,60”.
Para justificar os gastos com o aluguel, Marilon destaca que a nova sede do Legislativo Municipal conta com dois elevadores, estacionamento subterrâneo para quarenta veículos, utilizados pelos vereadores e servidores, sistema de energia solar, alta tecnologia de segurança, porta com detector de metais e catracas de identificação, além de aproximadamente mil metros quadrados maior que o antigo prédio, como também, mais conforto.
“Ao contrário do que alega no tendencioso vídeo, a escolha do novo prédio se deu após uma ampla pesquisa de mercado, visando encontrar um imóvel que comportasse toda a estrutura de dezenove gabinetes, presidência e mais a área administrativa, exigências essas contempladas pela nova sede”, acrescenta Marilon.
Ressalta-se também que a escolha não se deu em virtude do referido imóvel pertencer a “A” ou “B”, mas sim pelas suas especificidades.
Ele lembra, ainda, que a mudança de prédio ocorreu porque o proprietário do imóvel localizado na Av. Teotônio Segurado foi condenado por improbidade administrativa, o que impediu o locatário de contratar com a Administração Pública e, consequentemente, receber recursos públicos.
Pelos cálculos do presidente, a atual gestão da Câmara de Vereadores reduziu seus custos na ordem de R$ 5 milhões. “Os parlamentares, que outrora utilizavam – legalmente – dois carros à disposição de cada gabinete, agora contam com apenas um. As verbas para aquisição de combustíveis, por consequência, também foram reduzidas, assim como os recursos referentes à Cota de Despesa Parlamentar – CODAP, prevista em Resolução Administrativa”, pontuou.
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