Marina Silva diz que política tocantinense tem as piores práticas e defende Márlon

Márlon Reis (Rede), autor da ficha limpa, também esteve na coletiva e falou do lançamento de sua pré-candidatura ao governo do Estado, que acontece na noite desta sexta-feira

Márlon Reis e Marina Silva
Descrição: Márlon Reis e Marina Silva Crédito: Da redação

Visitando o Tocantins pela segunda vez, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede) bateu um papo com os jornalistas do Estado na tarde desta sexta-feira, 24. Na oportunidade, falou também o pré-candidato ao governo do Tocantins, Márlon Reis (Rede). Marina falou um pouco do cenário político nacional e chegou a comentar sobre a política tocantinense.

 

Marina Silva abriu sua fala falando do privilégio do Tocantins em ter um dos idealizadores da ficha limpa, o ex-juiz Márlon Reis, como candidato. “Vocês têm um filho que deu a maior contribuição ao Brasil no combate à corrupção” manifestou-se.

 

Política Tocantinense e nacional

 

Para Marina, a política hoje existente no Estado é antiga e com as piores práticas. Ela acredita que a base política tocantinense usufrui dos benefícios que a legislação garante aos políticos. “Que a política seja servir e não ser servido” acrescentou.

 

Falou também do PT, PMDB e do PSDB, que em nível nacional, “estão unidos para se salvarem”. Contudo, foi mais dura ao falar de seu ex-partido, o Partido dos Trabalhadores (PT). “Fui triturada pelas mentiras e violência do Partido dos Trabalhadores na eleição 2014”.

 

Sobre sua candidatura a presidência, no qual estaria concorrendo pela terceira vez, Marina disse que ainda está fazendo uma autoavaliação e vendo onde mais pode ajudar o país neste momento de crise já que seu partido tem apenas 12 segundos de TV para as eleições 2018. “Irei onde serei mais efetiva, me candidatando ou como estou agora nos movimentos sociais”.

 

Acredita, ainda, que seu período no senado já passou. “Escolha minha não ser mais senadora, já dei minha contribuição”.  

 

Pré-candidatura de Márlon

 

Márlon ressalta que sua candidatura será diferente das demais porque não se trata somente de uma movimentação política, mas de “criar uma mobilização de base com movimentos sociais” chamada “Diálogos pelo Tocantins”.

 

Disse, ainda, que percorrerá os 139 municípios do Estado a partir do lançamento de sua pré-candidatura, que acontece hoje, nos “Diálogos pelo Tocantins”, na escola municipal Padre Josimo, na Capital, às 19h.

 

Para Márlon, a população do Tocantins anda descontente com os velhos políticos e que pouco evoluiu no Estado recentemente. A respeito de apoios políticos, o ex-juiz esclareceu que está aberto para dialogar. Porém, descartou uma possível aproximação com o governador Marcelo Miranda. “Não vamos aliar com políticos sujos na ficha limpa. Essa gestão, o que eu ouço é uma gestão de pouquíssimas respostas”.

 

O pré-candidato falou ainda da transposição do Rio Tocantins, do qual é contra, dos problemas enfrentados pela previdência do Estado, o Igebrev, do desejo de trazer para o incentivo tecnológico de acordo com normas sustentáveis e, ainda, um possível diálogo com o também possível pré-candidato a governador, o prefeito Carlos Amastha (PSB).  “Amastha tem diálogo com a Rede. Pode haver sim uma aliança sobre um programa”. O autor da ficha limpa pretende, segundo ele, não discutir alianças e partidos, mas, sim, um programa para o Estado.

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