Parado em fiscalização, vereador de Miracema nega prisão por porte irregular de arma

Em operação da PM, uma pessoa de 61 anos foi presa por porte irregular de arma e outra multada por pesca ilegal neste domingo, 16

Crédito: Reprodução

O vereador de Miracema, Adão Pedreiro (MDB), negou, ao T1, nesta segunda-feira, 17, que tenha sido preso em operação da Polícia Militar, ocorrida na na zona rural do município. Adão afirmou que foi apenas abordadado por uma fiscalização realizada contra a pesca ilegal. “Eu fui barrado pela fiscalização… Vinha do rio, estava pescando e o povo aumentou demais. Eu quero que um morador de Miracema prove que fui preso. Prove que alguém que andava comigo foi preso”, disse. 

 

Sua fala é uma resposta a centenas de mensagens que circularam em grupos e WhatApp na tarde de ontem, 16, dando conta da sua suposta prisão durante a abordagem da polícia. 
 

O caso

 

Sem citar nomes, a Polícia Militar esclareceu ao Portal que prendeu neste domingo, 16, em Miracema, um homem de 61 anos por posse irregular de arma de fogo. Conforme cadastro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Adão tem 51 anos. Na mesma ocorrência, uma outra pessoa foi autuado administrativamente em R$ 1.846,00 pelo transporte ilegal de pescado.
 

Apesar de negar a prisão, o vereador disse que foi alvo da fiscalização da PM. Ficou sabendo por meio dela que está proibido o transporte de qualquer quantidade de pescado em território tocantinense e, em seguida, seguiu para sua casa. “Poderia ser comigo ou com qualquer morador miracemense, mas aconteceu comigo e porque é com vereador o povo faz um auê danado... Passo isso para vocês, não conduzam peixe do rio para casa. Hoje que transmito e não sabia”, enfatizou.

 

Já o homem preso portava uma arma calibre 28 e mais 08 munições, sem o devido registro. Após a abordagem, ele foi conduzido até a Central de Flagrante de Miracema, onde lavrou o auto de prisão em flagrante.


Os autuados foram flagrados infringindo a Portaria 106/2019, que proíbe o transporte de qualquer quantidade de pescado. A Cota Zero, como ficou definida a portaria, não permitia o manuseio de peixes do lago, apenas sendo permitido ao pescador o consumo de até 05 quilos de peixe no local da pesca e fica valendo até o início de 2020. 

 

A ação foi realizada pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) durante a Operação Lageado. 

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