Pastor Amarildo diz ter provas que comprovam não superfaturamento

O ex-deputado federal Pastor Amarildo, afirmou que possui provas que contradizem a decisão da 2ª Vara da Justiça Federal no Tocantins nessa última quinta-feira, 13. O pastor afirma que não houver super faturamento e vai recorrer da decisão.

Pastor Amarildo
Descrição: Pastor Amarildo Crédito: Da Web

Em entrevista ao Portal T1 Notícias o ex-deputado federal Pastor Amarildo, afirmou possui provas que contradizem a decisão da 2ª Vara da Justiça Federal no Tocantins, desta última quinta-feira, 13. A Justiça acatou os pedidos constantes em ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) e condenou o ex-deputado ao ressarcimento solidário de R$ 19.723,01. A Justiça também suspendeu os direitos políticos de Amarildo, além de proibí-lo de contratar com o poder público por dez anos. A sentença refere-se a esquema para compra de ambulância e equipamentos hospitalares para o município de Lizarda, que teria sido superfaturado. 

“Tenho o acórdão do Tribunal Contas da União (TCU), onde fala que as ambulâcias na época foram compradas com 11% a menos do preço de mercado. Tenho a gravação onde o responsável da Controlaria Geral da União (CGU) assume que foi errôneo o levantamento feito. O juiz disse que o Tribunal de Contas não é o órgão técnico responsável para julgar as contas, então quero saber quem é o órgão competente”, explicou.

Segundo Pastor Amarildo, a justiça na vistoria feita nas ambulâncias não levou em consideração o tempo usado dos veículos. “A questão é que as ambulâncias foram compradas em 2002 e depois de 2008 queriam encontrar os pneus novos e todas as peças originais. Muitas vezes é que o juiz nem lê o que está escrito, apenas assinam para condenar”, afirmou.

Absolvido                                                                            

Ainda de acordo com o ex-deputado ele já foi absolvido de outros processos ligados a mesma causa. “Essa semana fui absolvido o mesmo processo em no município de Bom Jesus, é a mesma acusação, a mesma condenação e nesse caso ninguém falou nada. Já fui absolvido de quatro desses processos, mas o importante é dar a notícia. Querem mostrar só o que fazem para justiçar seus salários”, ressaltou.

Ao ser questionado se iria recorrer o pastor informou que aguarda a publicação da decisão. “Essa ainda é uma monocrática e ainda não foi publicada, depois dados os prazos que iremos entrar com os recursos. Quando fala em condenar um pastor a comoção é bem maior”, frisou.

Outros envolvidos

Foram condenados também os empresários Darci José Vedoim e Luiz Antonio Trevisan Vedoin, o ex-prefeito de Lizarda José Alvino de Araújo Souza e a ex-integrante da comissão de licitação do município Ana Lúcia Bezerra de Sousa. Todos participaram do esquema de desvio de dinheiro público através da venda de emendas individuais ao Orçamento Geral da União, fraude à licitação e superfaturamento na compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares conhecida como Máfia das Sanguessugas. 

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