Paulo Afonso aponta equívoco e diz que arrecadação do Estado está acima da média

O secretário da Fazenda Paulo Afonso disse que a transferência da esposa do deputado Nilton Franco para Paraíso foi "um equívoco já superado" e que arrecadação do Estado está acima da média brasileira

Secretário Paulo Afonso Teixeira
Descrição: Secretário Paulo Afonso Teixeira Crédito: Foto: Divulgação

Presente na Assembleia Legislativa na tarde desta quinta-feira, 10, para atender requerimento do deputado Ricardo Ayres, para tratar da arrecadação do Estado, o secretário da Fazenda do Estado, Paulo Afonso Teixeira disse em entrevista exclusiva ao Portal T1 Notícias que a transferência da auditora fiscal, Alessandra Franco, esposa do deputado Nilton Franco, para Paraíso do Tocantins, publicada no Diário Oficial do dia 1ª de dezembro, e criticada por parlamentares na Casa, “aquilo foi um equívoco que já foi superado”.

 

Quanto à arrecadação do Estado, duramente criticada por deputados da base aliada do governador Marcelo Miranda, Paulo Afonso disse que o Tocantins está acima da média nacional e que vai fechar o ano em terceiro lugar no ranking de arrecadação do País, ficando atrás apenas do Paraná e do Pará. “Até ano passado éramos o quinto, até um mês atrás éramos o quarto e esse mês vamos fechar em terceiro em arrecadação”, explicou o gestor.

 

Paulo Afonso participa da reunião na tarde desta quinta-feira, após ser convocado por não comparecer a duas reuniões em que foi convidado para discutir a arrecadação e a carga tributária do Estado. Os deputados debateram, ao longo desta semana dificuldades, que estão tendo para aprovar projetos do Executivo, que concedem benefícios para servidores públicos e que estão sendo enviadas pela Sefaz sem estudo de impacto financeiro.

 

Subindo o tom, Ricardo Ayres chegou a dizer que “a Assembleia poderá ter sido induzida a erro na proposta que foi encaminhada e aprovada nessa Casa [aumento de impostos], porque nós estamos enxergando o contrário daquilo que o secretário da Fazenda disse e ele vai ter que vir aqui a essa Casa se explicar”.

 

Já Paulo Mourão indagou como será o amanhã com tantos benefícios concedidos. “E o amanhã como será? Em 2012 esse estado tinha 48% de comprometimento da receita corrente líquida com pessoal, em 2013 foi para 51,59%, no ano de 2014 ficou em 50,87% e agora em 2015, pasmem, vai fechar o ano com 52,82% e o governo encaminha matérias aumentando salários, verbas indenizatórias, ações promocionais”.

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