PC do B deixa grupo de Amastha e migra para coligação de Márlon Reis; PT comemora

Conforme apurou o T1, o partido ficou inconformado com a imposição de chapa única na coligação de Amastha

PC do B migra para o grupo de Márlon, que já tinha o PT
Descrição: PC do B migra para o grupo de Márlon, que já tinha o PT Crédito: Divulgação

Inconformado com a imposição de uma chapa única que sacrificaria o projeto do partido de eleger representantes na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), no Tocantins, retirou seu apoio à candidatura do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), lançado ontem, 5, ao governo do Estado.

 

Conforme apurou o T1 Notícias, o partido migrou para a coligação do ex-juiz Márlon Reis (Rede), para a qual um grande aliado da agremiação no Estado, o PT, já havia debandado. O PT, juntamente com o PC do B, apoiou Amastha na eleição suplementar.

 

Ainda segundo apurado pelo T1, além de acreditar em chances reais para os seus candidatos na chapa de Márlon, a direção estadual do PC do B indicou a ex-secretária executiva da Educação de Palmas e pré-candidata a deputada estadual, Germana Pires, para ser suplente do deputado Paulo Mourão, que anunciou sua candidatura ao Senado pela coligação.

 

O presidente do PT no Tocantins, deputado estadual Zé Roberto, disse em entrevista ao T1 nesta segunda-feira, 6, que encara com alegria a chegada do PC do B à chapa de Márlon. “A gente tinha os chamado desde quando rompemos com Amastha. O alinhamento política que o PSB tomou não é o que o PT costuma fazer. O PC do B demorou mais tempo que a gente”, conferiu.   

 

Zé Roberto afirmou, ainda, que a aliança feita por Amastha para as eleições gerais é “extremamente conservadora”. Sobre a indicação de Germana como suplente ao Senado, o deputado afirmou que os partidos ainda estão conversando: “nada definido ainda”, ressaltou.

 

Relação com Amastha

 

O PC do B Tocantins rompe uma aliança que vem mantendo com o ex-prefeito de Palmas desde 2012. Amastha, quando prefeito da Capital, teve em sua gestão Nésio Fernandes, presidente do PC do B no Tocantins, como secretário de Saúde do Município; Germana Pires foi secretária executiva da Educação e Danilo de Melo, secretário da Educação, entre outros.

 

O T1 entrou em contato, por meio de ligações e mensagens, com membros do PC do B para mais esclarecimentos sobre os motivos que levou a sigla à mudança de grupo e aguarda retorno.

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