A Executiva Nacional do PMDB determinou prazo até a próxima segunda-feira, 17, para que o presidente do PMDB no Tocantins, ex-deputado Derval de Paiva recomponha as Comissões Provisórias formalizadas pela presidente da Comissão Interventora que o antecedeu, Ministra Kátia Abreu(PMDB).
“Acordo com a Nacional é para ser cumprido”, foi o recado dado à direção do PMDB tocantinense pelos interlocutores da Executiva Nacional. O acordo foi mediado pelo próprio vice-presidente da República, Michel Temer, selando a paz entre os grupos do governador Marcelo Miranda e da Senadora Kátia Abreu, para evitar nova divisão no partido.
Apesar do acordado, o presidente Derval de Paiva, assinou uma resolução, provocado pela deputada federal Josi Nunes(PMDB), para fazer a revisão das comissões que a Ministra havia deixado homologadas.
A determinação é para que as comissões sejam recompostas, mantendo o acordo. Um parlamentar ouvido pelo T1 Notícias há alguns dias sobre a situação do Tocantins, resumiu a situação: “Na Nacional ninguém aguenta mais falar em Tocantins. Depois de tudo que aconteceu ano passado, não dá mais”.
Derval chamado em Brasília
Segundo o deputado federal Carlos Gaguim(PMDB), o presidente do partido, Derval de Paiva, foi chamado em Brasília para ouvir a determinação de que o acordo seja cumprido. "Ele havia dito para o Michel que cumpriria, mas não cumpriu. Ele está colocando o partido em rota de colisão com uma Ministra de Estado e comigo, que sou deputado federal e ex-governador", sustenta o deputado.
Gaguim acusa isolamento por proximidade com Kátia
Carlos Gaguim afirma que tem sido preterido no espaço político dado a aliados, pelo governo Marcelo Miranda em razão do seu posicionamento de apoio às ações da Ministra, senadora Kátia Abreu. "Eu não estou brigando com eles, a Ministra também não. Ela entregou tudo que eles queriam, mas eles insistem em brigar conosco", sustenta.
Segundo Gaguim, são 51 comissões provisórias a serem recompostas e homologadas por Paiva antes de chamar qualquer convenção para eleição de diretórios. "Eu não tenho nada no governo. Será que eu não prestei serviço ao Estado? fui governador e não tenho competência, grupo político? Abracei a campanha desde que o nome dele foi definido como candidato a governador. E agora está aí, abraçando quem queria cassar até o direito dele ser candidato. Abraçando João Oliveira, que renunciou e César Hallum que fez campanha contra", disparou.
(Atualizada às 19h05)
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